A automedicação, muitas vezes impulsionada pela conveniência e fácil acesso a medicamentos sem prescrição, pode levar a complicações graves. Os riscos incluem reações alérgicas, efeitos colaterais indesejados e até mesmo o agravamento de condições médicas preexistentes. Além disso, a combinação inadequada de diferentes medicamentos, comumente observada na automedicação, pode resultar em interações prejudiciais, colocando a saúde do indivíduo em perigo.
Por outro lado, os fitoterápicos, que se baseiam em substâncias naturais derivadas de plantas, têm ganhado reconhecimento devido à sua abordagem mais holística e menos invasiva.
Muitas plantas possuem propriedades curativas, como anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ser benéficas para tratar diversas condições de saúde. A fitoterapia, quando praticada de maneira informada e supervisionada por profissionais de saúde, pode oferecer alternativas mais suaves e, em alguns casos, contribuir para a prevenção de doenças.
Entretanto, é crucial destacar que, mesmo sendo naturais, os fitoterápicos não estão isentos de efeitos colaterais e interações medicamentosas.
A consulta a um profissional de saúde é vital para garantir o uso seguro e eficaz dessas substâncias, bem como para evitar complicações decorrentes da automedicação.
Portanto, a abordagem consciente e informada tanto para a automedicação quanto para o uso de fitoterápicos é essencial para preservar a saúde e o bem-estar.
Mara Calvis
Mestre em Educação, Educação Ambiental, Professora de Geografia, Poeta e Escritora.





