Charlotte Holmes, uma residente de Wichita, Kansas, experimentou uma situação extraordinária em setembro de 2019, quando tinha 68 anos. Durante um exame cardíaco de rotina, sua pressão arterial elevou-se drasticamente, e os médicos logo alertaram que ela estava sofrendo um ataque cardíaco ou até mesmo um derrame.

A situação rapidamente evoluiu para um caso crítico, no qual os profissionais de saúde se viram obrigados a realizar manobras intensivas para tentar salvá-la.

O caso de Charlotte tomou um rumo inesperado quando, após alguns minutos de esforços médicos, ela foi declarada clinicamente morta.

Em muitos casos, a morte é confirmada após cinco minutos sem resposta, mas, no caso dela, Charlotte relatou ter permanecido “morta” por 11 minutos. Esse tempo foi o suficiente para que ela experimentasse uma vivência que, anos depois, ela ainda descreve com detalhes impressionantes.

Cinco anos após o ocorrido, Charlotte decidiu compartilhar essa experiência. Ela relatou o que acredita ter sido uma “viagem ao além” e como foi “deixar seu corpo” enquanto os médicos tentavam reanimá-la. Segundo seu relato, ela conseguiu ver e ouvir tudo o que acontecia ao redor, mesmo estando fisicamente inerte:

“Eu podia vê-los fazendo compressões torácicas. Eu podia vê-los, todas as enfermeiras ao redor. Eu podia sentir o cheiro das flores mais lindas que já senti. E então ouvi música”, recordou.

Esses detalhes, segundo ela, pareciam incrivelmente reais e vívidos.

Quando abriu os olhos, ela disse, “estava no céu, sem nenhum medo, apenas com alegria“. Nesse lugar, ela disse ter sentido uma paz indescritível, completamente isenta de medo e repleta de uma alegria inexplicável.

“Eu vi minha mãe. Eu vi meu pai. Eu vi minha irmã. Eu vi membros da família parados atrás. Eu vi santos antigos. Eles não pareciam velhos. Eles não pareciam doentes. Nenhum deles usava óculos”.

Uma das visões mais marcantes para Charlotte foi a de uma luz intensa. Ela descreveu a cena com emoção, dizendo que a luz emanava uma sensação de acolhimento e paz:

“Eu sabia que era meu Pai Celestial”.

No entanto, sua jornada não se restringiu apenas à beleza e à paz do céu. Charlotte relata que, inesperadamente, sentiu que estava sendo levada a um lugar completamente diferente, algo que descreveu como o inferno.

Deus, segundo seu relato, a conduziu até a “beira do Inferno” e, ao olhar para baixo, ela se viu diante de uma realidade assustadora:

“Deus me levou até a beira do Inferno. Olhei para baixo e o cheiro era de carne podre. E havia gritos. Depois de ver a beleza do Céu, o contraste de ver o Inferno é quase insuportável”.

Para Charlotte, essa vivência culminou com o que ela interpreta como uma “mensagem divina”, um aviso que ela sentiu ser de extrema importância compartilhar:

“Eu mostro isso para você dizer que se algumas pessoas não mudarem seus caminhos, é aqui que elas residirão. Você tem tempo para voltar e compartilhar”.

Essa mensagem deu a Charlotte um propósito renovado. Ao retornar à vida, ela decidiu dedicar-se a espalhar essa mensagem para aqueles ao seu redor, acreditando que foi poupada para cumprir esse objetivo.

Após duas semanas internada, Charlotte foi finalmente liberada do hospital, mas sua vida nunca mais seria a mesma. Desde então, ela compartilha sua experiência com todos que se dispõem a ouvir, na esperança de que sua história inspire reflexão e mudanças.

Essa experiência de quase morte não apenas mudou sua própria visão da vida e da espiritualidade, mas também influenciou profundamente a forma como ela se relaciona com o mundo e com as pessoas ao seu redor.

Fonte: O Segredo