Nesta segunda-feira, 7 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde, data instituída desde 1948, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para conscientizar sobre temas prioritários de saúde global. Neste ano (2025), a campanha adotou o tema “Inícios Saudáveis, Futuros Esperançosos”, com o objetivo de mobilizar governos, profissionais de saúde e a sociedade civil para intensificar esforços na eliminação de mortes maternas e neonatais que poderiam ser prevenidas.
A cada ano, aproximadamente 300 mil mulheres morrem devido a complicações relacionadas à gravidez e ao parto, enquanto mais de 2 milhões de bebês não sobrevivem ao primeiro mês de vida, e cerca de 2 milhões nascem mortos. Esses números alarmantes ressaltam a necessidade de ações coordenadas e investimentos eficazes em saúde materna e neonatal.
A campanha deste ano visa: Aumentar a conscientização sobre as lacunas na sobrevivência materna e neonatal e a necessidade de priorizar o bem-estar a longo prazo das mulheres; advogar por investimentos eficazes que melhorem a saúde de mulheres e bebês; incentivar ações coletivas para apoiar pais e profissionais de saúde que fornecem cuidados essenciais; fornecer informações úteis relacionadas à gravidez, parto e período pós-natal.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel de relevância na oferta de atendimento pré-natal e neonatal. Porém, os desafios persistem, especialmente em regiões remotas e entre populações vulneráveis. A campanha “Inícios Saudáveis, Futuros Esperançosos” busca reforçar a importância de políticas públicas que garantam acesso equitativo a cuidados de saúde de qualidade para todas as gestantes e recém-nascidos, não importunando a classe social.
A OMS e seus parceiros estão compartilhando recursos e orientações para apoiar gestações e partos saudáveis, além de promover uma melhor saúde pós-natal. A organização reforça que ‘com intervenções adequadas e oportunas, é possível reduzir significativamente as taxas de mortalidade materna e neonatal’.
O Dia Mundial da Saúde 2025 serve como um chamado à ação para que governos, profissionais de saúde e comunidades trabalhem juntos na construção de um futuro onde cada mãe e cada bebê tenham a chance de um começo de vida saudável e esperançoso.
*Com informações da OMS e IA
Olga Cruz
