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Agência de Regulação quer impulsionar sistemas de Smart City em MS

O reconhecimento nacional e internacional conquistado nos últimos dois anos da nova gestão, faz da Agems referência na regulação pública, devido aos  investimentos em estratégias de inovação e modernização com foco na sustentabilidade.


“Com modernização e intercâmbios internacionais a AGEMS tem buscado impulsionar o conceito da smart city (cidade inteligente) como modelo a ser utilizado em Mato Grosso do Sul. Sabemos que temos muito caminho pela frente, mas estamos preparados para o futuro da regulação”, afirma o diretor-presidente Carlos Alberto de Assis.

O termo Smart City é usado para denominar Cidades Inteligentes, aquelas que, por meio do uso da tecnologia, solucionam problemas complexos, criam oportunidades, oferecem serviços com mais eficiência, desburocratizando os serviços públicos e, por conseguinte, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos que nela habitam, trazendo modernização, transparência, eficiência e eficácia da gestão pública.


Uma cidade inteligente usa tipos diferentes de sensores eletrônicos para coletar dados e usá-los para gerenciar recursos e ativos eficientemente. Uma cidade conectada promove a integração entre órgãos públicos e agilizam as intervenções em segurança necessárias. Sendo assim, ela se comunica, facilitando a mobilidade urbana, otimizando os fluxos e os modais de transportes, retirando os carros das ruas e consequentemente, emitindo menos gases poluentes.

Conectividade e sustentabilidade 

A integração de comunicação entre os usuários dos serviços públicos com as agências reguladoras e prestadores promovem uma série de melhorias, como um atendimento mais especializado, aumento de eficiência e governança construindo respostas para os problemas locais e interagindo para que as soluções aconteçam com maior intensidade e em menor tempo.

Em termos de desenvolvimento urbano sustentável, fontes renováveis de energia são bases vitais para cidades inteligentes. Outras estruturas de rede como o saneamento básico, que reúnem o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a drenagem e os resíduos, todos esses estão conectados à saúde humana e ambiental e podem apresentar riscos.


De acordo com a diretora de saneamento básico e resíduos sólidos da AGEMS, Iara Marchioretto, pensar em cidades inteligentes significa planejar melhor como reduzir o consumo, reutilizar, reciclar, e destinar corretamente os resíduos de modo que possam ser transformados, em energias renováveis ou em adubos orgânicos, realidade que acompanhou de perto em visita a Zurique na Suíça.

“Por isso, em cidades inteligentes, a regulação deve existir em toda a cadeia produtiva dos serviços, a exemplo dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos, o olhar precisa existir desde a triagem, coleta, transporte, transbordo, e destinação final. As cidades estão perdendo áreas plantadas ou mesmo nativas, para a criação de aterros sanitários”, destaca Iara.

Em relação a gestão pública, a redução da burocracia, a arrecadação e o acesso à informação, são ferramentas para que os cidadãos conheçam as oportunidades de sua cidade, as possibilidades de desenvolvimento e que de forma participativa, tenham o interesse em construir uma Smart City. Para isso, é fundamental que a tecnologia permita o acesso, a troca e o compartilhamento de informações entre órgãos, contribuindo para a melhoria da gestão pública municipal.

Olga Mongenot 

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