A Capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, consolidou-se no mapa global da conservação e do ecoturismo ao inaugurar o Bioparque Pantanal, reconhecido como o maior complexo de aquários de água doce do mundo. O empreendimento, que demandou anos de construção e superou desafios, abriu suas portas em março de 2022 e se tornou, rapidamente, um dos principais cartões-postais do Estado e uma referência internacional em pesquisa e educação ambiental.
Com uma área construída de aproximadamente 19 mil metros quadrados e um circuito que ostenta quase 5 milhões de litros de água doce, o Bioparque vai muito além da contemplação. Ele abriga um ecossistema complexo com cerca de 380 espécies e mais de 230 tanques, sendo 31 dedicados à exposição pública, que reproduzem ecossistemas do Pantanal e de outros cinco continentes (África, Oceania, Ásia, América Central e Amazônia).

Arquitetura de Vanguarda e Ciência Integrada
O projeto arquitetônico, assinado pelo renomado Ruy Ohtake, já é uma atração por si só, com suas linhas curvas e futuristas que dialogam com a natureza da região. No entanto, a verdadeira inovação está na infraestrutura tecnológica e científica. O complexo possui um centro de pesquisa e laboratórios de última geração, essenciais para a conservação e o manejo das espécies.
O sistema de suporte à vida é automatizado e monitora em tempo real a qualidade, temperatura e oxigenação da água, garantindo o equilíbrio dos ambientes aquáticos. Essa integração entre ciência e tecnologia faz do Bioparque uma plataforma de divulgação científica acessível ao público, onde a educação ambiental caminha lado a lado com a pesquisa.

Um Centro de Experiência e Conhecimento
Desde a sua abertura, o Bioparque Pantanal atraiu centenas de milhares de visitantes, incluindo turistas de todos os estados brasileiros e de dezenas de países. O sucesso de público confirma o potencial do complexo para projetar Campo Grande no cenário turístico mundial, reforçando o Mato Grosso do Sul como um destino de biodiversidade ímpar, que inclui o próprio Pantanal e a região de Bonito.
Os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto peixes nativos da Bacia do Paraguai – como pintados, jaús e cacharas – e espécies raras ou ameaçadas, como o famoso arapaima, além de um setor dedicado à megafauna extinta. A experiência é enriquecida por visitas guiadas por especialistas, exposições temáticas, e programas de inclusão, como o “Bioparque para Todos – Iguais na Diferença”, que garante atendimento acessível.
O Bioparque Pantanal, mais que um aquário, é um símbolo do compromisso brasileiro com a conservação de seus patrimônios naturais e um convite para que o mundo mergulhe na riqueza da água doce do Brasil Central, e ele está aqui, em Mato Grosso do Sul!




Olga Cruz





