A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande recebeu nesta quinta-feira (22) a doação de 500 absorventes que serão destinados às mulheres que são atendidas pelo órgão, vítimas de violência doméstica e familiar. Os itens foram arrecadados pelo Shopping Campo Grande, por meio de uma campanha em parceria com lojistas e consumidores.
“Foi uma iniciativa corporativa na qual nos foi direcionado a realizar ações sociais e dentre elas, aderir à campanha para arrecadação de absorventes. Nós acreditamos que aqui em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira tem feito um trabalho muito positivo, sendo pioneiro com essa representatividade com as políticas públicas para as mulheres e nós queremos juntos somar como agentes da causa”, explica Gabriela Alves, gerente de marketing do Shopping Campo Grande.
Ainda segundo a representante do shopping, a estrutura comercial pode dar apoio à causa da dignidade menstrual com a conscientização de empresários, lojistas e seu público. “Queremos ser um vetor angular e fomentar essa ação dentro da área que atuamos, dentro do nosso nicho de influência que são os empresários e seus consumidores. O Shopping Campo Grande recebe mensalmente de 800 mil a 1 milhão de visitantes. Colocamos pontos de coleta e nossos clientes que já estão habituados às nossas ações sociais aderiram a causa”, complementa.
A Casa da Mulher Brasileira atende mensalmente a média de 800 a 1 mil mulheres, incluindo seus retornos, com serviço integrado da Segurança Pública através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, uma sala do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) que faz o exame do corpo de delito, Defensoria Pública, Ministério Público com a Vara Especializada de Medida Protetiva, Fundação Social do Trabalho (Funsat), Patrulha Maria da Penha (GCM) e a Subsecretaria de Políticas para a Mulher (Semu).
“Promover a dignidade menstrual é oferecer saúde às mulheres e ter o apoio das instituições privadas contribui para que nós possamos prover um bom serviço de acolhimento às mulheres vítimas de violência em Campo Grande. Muitas chegam aqui só com a roupa do corpo e em plena vulnerabilidade social. Receber a doação desses absorventes, com certeza é dar condições adequadas às mulheres que precisam desse item de higiene essencial”, afirma Carla Stephanini, subsecretária da Semu.
Redação