A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande estima que o comércio da capital sul-mato-grossense pode ter prejuízo de R$10 milhões com a greve dos motoristas do transporte coletivo, que já está no segundo dia.
O presidente da CDL, Adelaido Figueiredo, divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando que está indignado com o município e os prejuízos causados ao comércio da cidade.
“Estamos enfrentando uma greve do transporte público que vai gerar, só para o setor de comércio e serviços, um prejuízo de mais de R$10 milhões, em uma semana que é extremamente decisória para que possamos ter o resultado eficiente no Natal de 2025. Nossos trabalhadores não estão conseguindo chegar nos espaços de trabalho, o nosso consumidor não está conseguindo se deslocar para o consumo”, relata Adelaido.
A paralisação começou na segunda-feira (15) com 100% dos ônibus fora de circulação e segue afetando cerca de 110 mil usuários do sistema. Quase mil trabalhadores aderiram ao movimento. Segundo os motoristas, a paralisação ocorre devido ao atraso no pagamento de salários e de benefícios, como vales.
Sem previsão de retorno
Em reunião realizada ainda na segunda-feira (15), os motoristas decidiram que vão continuar parados por tempo indeterminado, apesar de multa imposta pela justiça. A prefeitura deve se reunir com a categoria nesta terça-feira para tentar conciliação.
A multa inicial aplicada pela justiça do Trabalho estava estimada em R$20 mil por dia, caso não houvesse cumprimento de determinação que previa circulação mínima de 70% dos veículos do transporte coletivo. Contudo, houve endurecimento da determinação e a multa subiu para R$100 mil por dia.
G1-MS





