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DIA INTERNACIONAL DA PAZ

É de grande importância esse momento especial, 21 de setembro, dia internacional da paz. Na quarta caminhada anual realizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher com apoio de Cercle Universel des Ambassadeurs de La Paix, com brados insistentes pela cultura da paz, quiçá nossos gritos ecoem no horizonte e alcancem o mundo inteiro.

Tanto se fala em violência e sua banalização nos dias atuais que é oportuno pensar sobre o mundo e a humanidade e seu caminho, não podemos nos calar.

Quando nos deparamos com a violência desmedida contra crianças, mulheres, nas famílias, no trânsito e o que dizer da discriminação, racismo, misoginia, bem como, guerras motivadas por discriminação religiosa e disputa de poder.

Na Casa da Mulher Brasileira, realidade com a qual convívio diuturnamente, recebendo mulheres vilipendiadas em seus direitos, tratadas como se não tivessem direitos assegurados, como se nossa Constituição Federal e os direitos humanos não existissem, enfrentando todo tipo de violência.

E o que nos causa maior espanto é que essas violências contra mulheres, crianças e adolescentes são na sua grande maioria no ambiente doméstico e familiar, onde deveria vigorar o amor e a paz.

Nossas mídias que precisaram de uma lei para barrar a violação dos direitos das nossas crianças e adolescentes com relação à adultização infantil, por likes e seguidores a violência é banalizada e até incentivada.

Meu Deus, o que está acontecendo com a humanidade?

E o mundo em que vivemos, a Amazônia, o pulmão do mundo, sofrendo com os desmatamentos desenfreados, uma seca nos afluentes do maior rio de água doce das Américas sem precedentes, em contrapartida a enchentes no Nordeste e em regiões do Sul, muito superiores ao que por vezes tem ocorrido.

Terremotos que dizimaram parte do Marrocos, da Colômbia e Paquistão.

Me recordo que ainda no colégio fazia pesquisas sobre as mudanças climáticas e que estavam já acontecendo por excesso de poluição, desmatamento e outras ações humanas que agridem a natureza.

E o que foi realizado até agora – a reunião global que criou a agenda 20/30 com metas distantes e que os países mais desenvolvidos pouco têm se preocupado em cumprir, preferindo buscar água em outros planetas distantes.

Precisamos muito mudar os paradigmas para que possamos deixar um mundo melhor para as novas gerações.

Como embaixadora da paz me sinto na obrigação de incentivar e pregar a cultura da paz.

Generosidade todo dia! Justiça todo dia! Compreensão todo dia! Respeito todo dia! Amor todo dia! Ações positivas todo dia! Praticar o bem todo dia! Generosidade todo dia! Gratidão pela vida todo dia! Fraternidade sem distinção de qualquer tipo!

E creiam a partir dessas atitudes que nasce a esperança, nasce a alegria, nasce o amor e a paz.

Venham junto conosco, sempre em frente, plantando tâmaras, pelo caminho do Sol, na busca da paz, sem medo de ser feliz!

*Dra. Iacita Azamor Pionti – Advogada, Coordenadora Municipal da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande-MS e presidente do Conselho Municipal da Mullher

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