O Dia Nacional do Livro, celebrado neste 29 de outubro, é uma data especial no Brasil para refletir sobre o valor da leitura e sua influência na formação pessoal e cultural das pessoas. Desde cedo, o hábito de ler proporciona benefícios imensos: amplia o vocabulário, desenvolve a capacidade crítica e a empatia, além de fortalecer a criatividade e a imaginação. Ler não apenas alimenta o conhecimento, mas transforma a maneira como vemos o mundo ao nosso redor.
Especialistas e educadores concordam que o incentivo à leitura deve começar desde a infância. Segundo a professora da Faculdade de Educação da USP, Maria do Carmo Castro, “crianças que leem desde cedo tendem a desenvolver melhor a capacidade de interpretação e análise, habilidades essenciais para todas as áreas da vida. ” Ela também destaca que a leitura é uma ferramenta importante para o desempenho escolar e para o desenvolvimento pessoal e social, pois ajuda a criança a lidar com diferentes perspectivas e situações.
Para o psicólogo Eduardo Almeida, o hábito de ler contribui para a formação de indivíduos mais tolerantes e empáticos. “Quando lemos, somos convidados a habitar outras realidades, a compreender o ponto de vista de personagens diversos e a lidar com emoções variadas. Esse exercício estimula a compreensão e o respeito às diferenças, ” explica.
Dados recentes revelam que a prática da leitura no Brasil ainda enfrenta desafios. Muitos jovens não possuem o hábito regular de ler, o que reflete as dificuldades de acesso aos livros e também a falta de incentivo em muitos ambientes familiares e até escolares. Programas como a distribuição de livros gratuitos em escolas e a criação de bibliotecas comunitárias têm ajudado a democratizar o acesso à leitura, mas o papel dos pais e professores continua sendo fundamental para transformar o livro em uma fonte de prazer e aprendizado contínuo.
Neste Dia Nacional do Livro, a reflexão sobre a importância de fomentar a leitura é fundamental para criar uma sociedade mais crítica e informada. Afinal, como dizia o escritor Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”.
*Com informações de Mundo Educação; Biblioteca Central UFPA
Olga Cruz
