No dia 12 de agosto, Campo Grande vai sediar o lançamento da Marcha do Conservadorismo no Brasil. O evento, com o tema “Cinco Mulheres e um Destino: A Marcha do Conservadorismo no Brasil” traz como tema – Mulheres pela Vida – e conta com a presença confirmada de mulheres expoentes na política no País, como a senadora de Mato Grosso do Sul Tereza Cristina (PP), a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, a senadora Damares Alves, a deputada Celina Leão (PP) e a deputada federal Bia Kicis (PL). Cada uma delas traz uma experiência política extensa e dedicação clara aos princípios que defendem.
Mulheres de diferentes partidos políticos, unidas pelos mesmos valores, também estarão presente no fórum de Campo Grande. O objetivo do movimento, segundo as organizadoras, é construir uma plataforma comum que possa ser levada adiante, com vistas às eleições de 2026 no Brasil.
O evento contará com a participação de deputados federais, estaduais, vereadoras, candidatos, influenciadores e jornalistas.
Conforme divulgado em outros sites de notícias, a escolha da Capital de Mato Grosso do Sul, se deve ao fato de ser a única capital do País governada por uma mulher conservadora, a prefeita Adriane Lopes (PP).
A senadora e ex-minitra Damares Alves, destaca que o movimento já nasce grande no Brasil e que também está em outros países.
“O Movimento Mulheres Conservadoras reúne mulheres de todos os partidos, de todas as religiões e de todos os lugares do Brasil que se identificam com a pauta conservadora. Mulheres que querem a proteção da família, a proteção da infância, o enfrentamento à violência contra a mulher, a empregabilidade, segurança pública, uma economia forte, empreeendedorismo e saúde para todos. Sim, essas são pautas conservadoras”, explica Damares Alves.
A expectativa é que o evento atraia não apenas a classe política, mas também mulheres influentes de diversas áreas que compartilham a defesa dos ideais conservadores. A marcha será realizada na Arena Aliançados e terá entrada gratuita, com inscrições antecipadas ainda não disponíveis online.
A Marcha do Conservadorismo tem suas origens nos Estados Unidos, e busca reunir mulheres comprometidas com uma agenda política baseada em princípios conservadores sociais e econômicos. Nos EUA, as mulheres conservadoras lutam para defender uma agenda política baseada no conservadorismo social e econômico.
O evento percorreu cidades da Flórida, passando por Pompano Beach e Orlando, além de ter reunido mulheres em Atlanta e Boston.
O mesmo modelo está se espalhando por países da América Latina, como Argentina e Chile e agora no Brasil, cuja direita é liderada pelo bolsonarismo.
Na Argentina, o país já é governado pela direita de Javier Gerardo Milei, e no Chile, por José Antonio Kast, líder da Frente Social Cristã.
Esses líderes têm sido referências para as mulheres conservadora, que buscam promover suas ideias e influências no cenário político de seus respectivos países.
Embora não haja dados específicos sobre o número ou percentual de mulheres conservadoras no Brasil, uma pesquisa realizada no ano passado, intitulada “A cara da democracia”, mostra que, em geral, a identificação da mulher brasileira com a “direita” política no país é de 30%, enquanto apenas 16% das mulheres se identificam com a “esquerda”.