MS Delas

Search
Close this search box.
24°C

No Dia Internacional da Mulher uma homenagem à professora que morreu para salvar 25 crianças do incêndio na creche 

Há sete anos, em 5 de outubro de 2017, morria a heroína Heley de Abreu Silva Batista, que sacrificou a própria vida para salvar seus alunos em uma creche na cidade de Janaúba, Minas Gerais. 

Na ocasião, um vigilante noturno do Centro de Educação Municipal Gente Inocente, ateou fogo no prédio e, Heley ao se envolver em luta corporal contra o criminoso, e ajudar as crianças a escaparem do incêndio, teve 90% de seu corpo queimado e veio a falecer no hospital, assim como as outras duas funcionárias. Dez crianças morreram, e também o autor do ataque, totalizando quatorze mortos.

Após o velório, que reuniu centenas de pessoas na funerária municipal, o caixão com o corpo da professora foi colocado em uma viatura do Corpo de Bombeiros e levado em cortejo pelas ruas da cidade até o Cemitério São Lucas.

A heroína tinha 43 anos, era casada há 23 e mãe de três meninas. Nasceu em Mon­tes Cla­ros (MG) e, ain­da na ju­ven­tu­de, mu­dou-se pa­ra Ja­naú­ba onde, com pouco mais de 20 anos, se casou com Lu­iz Car­los Batista.

Ainda jovem, porém, perdeu seu primeiro filho, Pablo, que com apenas 5 anos, morreu afogado em uma piscina do clube que frequentavam.

A tragédia marcou profundamente o casal, mas amigos e familiares dizem que Helley continuou sendo uma pessoa extremamente gentil e sempre sorridente com os demais. Ainda, se dedicou profundamente a cuidar de sua família e das crianças da creche na qual trabalhava.

No en­ter­ro de He­l­ley, seu marido fez questão de demonstrar o carinho e admiração por todo o sacrifício de sua esposa.

“Ela se foi por salvar a vi­da das crianças. Acho que a mis­são de­la era es­ta, sal­var vidas. Mes­mo so­fren­do, eu te­nho que aceitar. Foi por obra de Deus. E Deus é jus­to”, afir­mou Lu­iz Carlos.

Ele tam­bém contou aos jornalistas presentes no enterro que, na véspera do incêndio, Helley estava rouca e suas amigas tentaram convencê-la a não ir trabalhar no dia seguinte, mas a professora respondeu: “Eu te­nho que ir pa­ra cui­dar dos meus (as cri­an­ças). Não pos­so fal­tar”. 

O MS DELAS presta toda homenagem à memória memória dessa grande e incrível mulher que perdeu a sua vida para salvar as 25 crianças da creche. 

*Com informações de Terra Fatos e O Globo.

Olga Cruz

Você também pode gostar...