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A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (29), projeto de Lei que proíbe a volta do horário de verão em todo o País. O Brasil deixou de adiantar os relógios em 2019.
Criada para reduzir o consumo de energia entre 18h e 21h, a medida perdeu eficácia com o tempo. Estudos do governo apontam que a popularização do ar-condicionado mudou o padrão de consumo: hoje, o pico acontece no meio da tarde, entre 14h e 16h.
As mudanças climáticas agravam esse cenário. O próprio governo registrou que o verão de 2024 e 2025 foi o mais quente desde 1961, marcado por sucessivas ondas de calor.
Como funcionava o horário de verão?
O horário de verão era instituído para reduzir a concentração de consumo no horário entre 18h e 21h.
Participavam desse formato de horário os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
O horário de verão começava a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, e seguia até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente.
Segundo o MME, ocorria um “achatamento” da curva de consumo, com um menor carregamento de energia nas linhas de transmissão, nas subestações, e nos sistemas de distribuição.
Primeira Página e Infomoney





