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Pai do DJ Alok diz ter visto uma “chuva de balas” nos jovens que participavam da rave

O DJ Juarez Petrillo, conhecido como Swarup, registrou imagens na madrugada de hoje do festival de música eletrônica sendo interrompido após os bombardeios ocorridos em Israel. Ele é pai do DJ Alok.

Os vídeos foram divulgados por Petrillo em sua página no Instagram e mostram fumaça no céu em meio à movimentação do público, no festival Universo Paralello, que ocorria no sul de Israel.

“Estou em choque até agora! E as bombas não param de explodir”, disse o DJ.

Ele contou ainda que era para estar tocando no momento do ataque, mas houve um atraso na escala dos shows. “Foi a primeira vez que aconteceu isso, nunca uma festa parou assim! Sei nem o que dizer”, acrescentou. 

A previsão era que Petrillo tocasse pela manhã e também encerrasse o evento no meio da tarde junto com um DJ mexicano.

O evento está em turnê mundial e está com data marcada para acontecer no Brasil na virada de 2023 para 2024, na Bahia. 

No fim da tarde de hoje, a página do festival no Instagram publicou um comunicado afirmando que o DJ está “bem e em um lugar seguro aguardando direcionamento para voltar ao Brasil”. “Agradecemos todas as mensagens de carinho e preocupação.” 

“Chuva de mísseis”

O Universo Paralello é o mesmo evento em que um brasileiro contou ter assistido a uma “chuva de mísseis” quando começaram os ataques do Hamas a Israel. Yehuda Weiss, militar da reserva em Israel, mora no país há dois anos.

“Vi uma chuva de mísseis a cem, 200 metros de distância. O lugar em que fizeram o festival fica ao lado de uma base que foi invadida pelo Hamas e roubaram tanques e motos”, afirmou.

O brasileiro disse que alguns amigos com quem estava foram sequestrados e mantidos reféns por integrantes do Hamas no local. “Tinha acabado de voltar para a barraca, uma amiga minha está mantida refém. Não tivemos mais notícias dela.”

Vejam o vídeo no link https://youtu.be/HtCEoeahS80?si=jAxrbNKD3-yITyVs

Alok

O DJ Alok publicou em sua página no Instagram que está desolado com a tragédia e afirmou que seu pai participaria do festival como contratado, “não foi meu pai que promoveu a rave em Israel”, explicou o DJ. 


Olga Cruz – com informações da BBC e do New York Post. 

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