Em entrevista a Rádio Hora na quarta-feira (10), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), voltou a falar sobre a aliança entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Valdemar da Costa Neto (PL) com Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) para o apoio ao deputado Beto Pereira (PSDB).
A prefeita disse que esperava apoio a ela, e que fosse cumprido o acordo entre Tereza Cristina e Bolsonaro, mas foi surpreendida pela mudança de posicionamento dele após conversa com Riedel e Reinaldo, em Brasília. Ao comentar o assunto, ela não descartou a possibilidade que a aliança tenha sido quebrada por ela e Tereza serem mulheres.
“Não houve nenhum erro, nenhuma falha. O acordo estava firmado, as tratativas muito adiantadas, mas foi um acordo rompido unilateralmente e que hoje a gente está observando os resultados até no interior do estado. Mas eu respeito as decisões, eu respeito os encaminhamentos e continuo firme. Sou de direita, sou conservadora, tenho os meus princípios, meus valores e eles são imutáveis”, disse.
Apesar da decepção, a prefeita, que tentará a reeleição, está de olho no apoio da direita da Capital. “Os conservadores de Campo Grande têm uma alternativa. Nós vamos seguir firmes, trabalhando, avançando. Acredito muito na força do trabalho, na proposta que estamos fazendo para nossa cidade. Campo Grande não pode retroceder. Vou A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), voltou a comentar, nesta quarta-feira, a aliança entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Valdemar da Costa Neto (PL) com Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) para apoio a Beto Pereira (PSDB).
“Uma coisa são as decisões partidárias, mas as pessoas de Campo Grande são livres para fazerem suas escolhas. O eleitorado não tem dono. Estamos em uma democracia. Os partidos podem tomar decisões, mas esqueceram que as pessoas não estão à venda”, afirmou.
*Com informações e foto destaque da Rádio Hora
Olga Cruz