Em um dia histórico para a Educação de Campo Grande, a Prefeitura empossou 105 diretores das Emeis (Escolas de Educação Infantil) da Reme (Rede Municipal de Ensino) após a primeira eleição realizada pelo Executivo Municipal, onde a comunidade teve o direito de escolher o próximo gestor da unidade. A cerimônia de posse foi realizada na noite dessa quarta-feira (20), no Teatro Glauce Rocha. Os empossados assumem em 2024 e ficam nos cargos até 2027.
Ao dar posse aos novos diretores, a prefeita Adriane Lopes destacou que a data é um marco histórico para a Educação de Campo Grande. “Há muitos anos aguardavam por este momento e temos a grata satisfação de estar celebrando essa conquista para a educação infantil da nossa cidade”.
Na presença de familiares, vereadores, do secretário municipal de Educação Lucas Henrique Bitencourt, os eleitos em 14 de dezembro, comemoraram o novo tempo que vive o sistema da Educação Municipal em Campo Grande.
A Prefeita ressaltou que a educação tem sido prioridade desde quando assumiu a gestão. “Temos marcado esse tempo com ações concretas, com atitudes e com essa revolução que acontece na educação infantil. Eu estou muito feliz em poder celebrar esta conquista e entrar no ano de 2024 com a validação dos nossos filhos, diretores, eleitos democraticamente, validando o trabalho de muitos anos, porque muitos desses diretores estão aí há muitos anos prestando o seu melhor para a educação de Campo Grande e agora validando de uma forma democrática, justa e que pode trazer alguns benefícios para a educação da nossa cidade”.
Conforme o secretário municipal de Educação, a eleição significou a democratização do sistema público na Educação, a participação efetiva da cidadania e da comunidade local escolar. “Isso tudo em função de validar o trabalho do diretor e, realmente, quando a comunidade local escolar caminha de mãos dadas com o poder público, o sucesso é garantido, porque a educação é a base para qualquer sociedade”.
O presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Gilvano Kunzler Bronzoni, destacou que a categoria está entusiasmada com as mudanças e elogiou a administração. “Nós da Educação perdemos por muito tempo e hoje tivemos uma grande vitória. Quero agradecer a todos os componentes dessas tratativas, os professores, os vereadores e principalmente o secretário de educação e a prefeita Adriane. Hoje, Campo Grande é referência nacional na valorização da educação, não apenas pelo salário, mas também pelo empenho da gestão em desenvolver planos que dão certo.”
O vereador Riverton destacou que a educação de Campo Grande vem enfrentando dificuldades desde 2003, e que somente neste ano a administração municipal teve a coragem de fazer as eleições nas Emeis. “Quando a gente ouve um presidente de sindicato dizer que a gestão se comprometeu e escolheu a educação municipal como prioridade, temos ainda mais certeza que a administração está fazendo a diferença. A gestão vem cumprindo as metas e por isso quero parabenizar a administração por todos os avanços neste último ano.”
Adriana Lima de Souza, da Emei Ivone Calarge Zahran, no Jardim das Meninas, considera que a eleição foi importante para os diretores. “Estamos há bastante tempo esperando que isso se tornasse realidade. Foi uma vitória para todos os diretores, de grande relevância. Vimos a participação da comunidade, dos nossos funcionários, e sentimos nossa credibilidade e valorização do nosso trabalho”.
Da Emei Indubrasil, Argermiro Leite de Quevedo Júnior foi eleito com 81% dos votos. “Gostei das eleições, demonstraram a democracia e tivemos a oportunidade de trazer os servidores para mais perto e fazer com que os pais sejam mais participativos”.
Jânia Cruz, diretora da Emei Joana Mendes, no Parque do Sol, foi eleita com 71% dos votos. “As eleições ajudaram a aproximar a comunidade escolar, pois pais e servidores puderam escolher quem estará à frente da escola pelos próximos quatro anos”.
Segundo a superintendente de Gestão de Normas da Semed, Clarice Cassol, a eleição foi de muita luta e desejo para que os diretores fossem testados e aprovados. “A eleição aconteceu para fechar o que já estava posto. Precisa ser menos a gente e mais o outro e, assim, precisa ser feito na comunidade, a porta precisa estar aberta e os diretores terão quatro anos para fortalecer a democracia instaurada agora”.