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Veja as diferenças entre gêmeas idênticas: uma com 20 anos de botox e outra sem o uso da toxina

Foto: à direita, gêmea que fez o uso da toxina botulínica, à esquerda, a que fez apenas duas x na vida o procedimento

Um par de gêmeas idênticas se tornou o centro de um estudo de longo prazo sobre os efeitos do Botox. Enquanto uma das irmãs passou por injeções regulares da substância ao longo de quase 20 anos, a outra manteve uma abordagem mais natural, recebendo o tratamento apenas duas vezes.

O estudo, conduzido pelo médico e pesquisador William J. Binder, oferece insights fascinantes sobre os impactos do Botox na prevenção de rugas e no envelhecimento facial.

As observações iniciais foram publicadas em 2006, quando ambas as irmãs tinham 38 anos. Binder acompanhou a evolução da aparência das gêmeas por 13 anos, com uma delas recebendo Botox na testa e na região glabelar (entre as sobrancelhas) cerca de duas a três vezes por ano, enquanto a outra teve aplicações muito mais esparsas, em 1999 e 2003.

O estudo foi retomado em 2012, quando as irmãs chegaram aos 44 anos, revelando mais diferenças notáveis em suas aparências.

Como o Botox age no organismo?

A toxina botulínica, mais conhecida como Botox, funciona bloqueando os sinais químicos dos nervos que instruem os músculos a se contraírem. Essa ação temporária relaxa os músculos faciais responsáveis por linhas de expressão e rugas, como as da testa e os “pés de galinha” ao redor dos olhos.

Além do uso estético, o Botox também é utilizado para tratar condições médicas, como espasmos no pescoço, sudorese excessiva e enxaquecas crônicas. Seu efeito de suavizar rugas é, portanto, apenas uma das muitas aplicações dessa substância.

As diferenças após 13 anos

Em 2006, com 38 anos, as gêmeas apresentaram resultados visivelmente distintos. A irmã que recebeu Botox regularmente desde os 21 anos (Gêmea 1) acumulava cerca de 26 aplicações ao longo desse período.

As fotografias mostraram que a Gêmea 1 tinha uma pele mais lisa, com rugas menos profundas na testa, enquanto a Gêmea 2, que recebeu apenas duas aplicações ao longo da vida, apresentava linhas mais acentuadas na mesma região e “pés de galinha” visíveis ao sorrir. A diferença era evidente, mesmo em uma pose de repouso.

O impacto após quase duas décadas

Quando o estudo foi revisitado em 2012, as irmãs tinham 44 anos. As diferenças tornaram-se ainda mais pronunciadas. A Gêmea 1, embora apresentasse algumas rugas ao redor dos olhos e da boca, ainda exibia sinais de envelhecimento menos marcantes do que sua irmã.

A Gêmea 2, por outro lado, tinha rugas mais profundas e um rosto mais marcado, especialmente na região da testa. Outra diferença observada foi na estrutura facial: a Gêmea 2 parecia ter uma mandíbula mais cheia, embora o estudo não tenha concluído se o Botox influenciou esse aspecto.

Fatores externos e estilo de vida

Gêmeas Idênticas: Um Com 20 Anos De Botox, O Outro Sem. Veja Os Resultados Surpreendentes!
Direitos autorais: Divulgação / Sociedade Americana de Cirurgia Dermatológica

Embora o Botox tenha sido a principal variável do estudo, outros fatores também foram considerados. As irmãs viviam em locais diferentes: uma morava em Munique, Alemanha, e a outra em Los Angeles, Estados Unidos.

Ambas, no entanto, trabalhavam em ambientes fechados, mantinham estilos de vida ativos ao ar livre e usavam protetor solar regularmente.

Nenhuma delas fumava ou havia se submetido a procedimentos estéticos adicionais, como tratamentos a laser ou luz pulsada. O estudo concluiu que o Botox foi a única diferença significativa nos cuidados estéticos entre as gêmeas.

Conclusões do estudo

Após avaliar os resultados, William J. Binder sugeriu que o uso contínuo do Botox pode não apenas suavizar rugas já existentes, mas também prevenir o surgimento de novas linhas de expressão. Isso ocorre porque a aplicação regular da toxina pode “ensinar” os músculos a contraírem menos, reduzindo a pressão mecânica causada pela movimentação repetitiva.

“Com o tratamento de longo prazo, o paciente pode se acostumar a ter pouca ou nenhuma necessidade ou capacidade de contrair o músculo alvo e pode eventualmente ‘aprender’ a evitar até mesmo tentar contraí-lo”, escreveu Binder

Além disso, a remodelação dérmica promovida pela redução da contração muscular crônica pode contribuir para uma pele mais uniforme e com menos marcas.

Implicações do estudo

Os resultados apresentados neste estudo de longo prazo fornecem uma visão abrangente dos benefícios e limites do Botox como uma ferramenta preventiva contra o envelhecimento.

Embora o uso regular da substância tenha demonstrado vantagens claras na aparência da Gêmea 2, é importante lembrar que cada pessoa responde de forma diferente ao tratamento e que fatores como estilo de vida e genética também desempenham um papel crucial no envelhecimento da pele.

Este estudo destaca a importância de considerar os objetivos e expectativas de longo prazo ao optar por tratamentos estéticos, especialmente aqueles que envolvem o uso contínuo de substâncias como o Botox.

Fonte: O Segredo

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