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Vereadora Professora Almira é destaque no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência 

Nesta quinta-feira, 21 de setembro, é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e o nosso destaque vai para a vereadora de Chapadão do Sul, Professora Almira Conelhero Alves Souza, cadeirante, paratleta, exemplo de superação, de mulher que luta e faz acontecer. 

Em março de 2015, Professora Almira foi vítima de um grave acidente de carro, que prejudicou parcialmente sua locomoção, que não foi o fim, e sim o recomeço para muitas conquistas. “Parei de caminhar e correr, mas não parei de viver”, declara.


Após o acidente, a professora precisou se afastar das salas de aula, e mesmo impossibilitada de realizar algumas atividades, buscou ocupar seu tempo com atividades que estivessem dentro de suas possibilidades. Com isso, Almira começou a fazer aulas de tênis e ballet, além de várias outras atividades. 


Em 2018, ela foi homenageada pela Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul, por ganhar destaque como paratleta em competições de tênis. 

Em 2020, ela disputou o pleito eleitoral pela primeira vez, como candidata a vereadora pelo MDB. Perdeu a disputa nas urnas por apenas um voto de diferença (373 x 374) para a colega de partido, Katiusce Nogueira. 

Em 2021, com a cassação de Katiusce, Professora Almira Souza assumiu o mandato, que desde então vem trabalhando brilhantemente na Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul, sendo escolhida como líder do MDB Mulher no município. 


Como vereadora, a professora Almira Souza vem lutando pela inclusão e pelos direitos da pessoa com deficiência.

“Parei de caminhar e correr mas tenho nanopartículas de viver, e neste viver eu quis incluir os outros, inclusão e acessibilidade faz parte da minha pauta política. Ser a voz daqueles que não podem falar ou ser os olhos daqueles que não veem e ir onde a maioria deles não conseguem ir!”, declara professora Almira ao MS DELAS. 

Ela conta que sua grande descoberta com anos como professora foi ver de perto como as crianças e adolescentes são  capazes, independente das suas dificuldades ou deficiências. 

“Minha paixão é o ser humano e suas múltiplas possibilidades de se reinventar. O valor e a capacidade de um ser humano não está no seu corpo físico mas na sua capacidade de acolher e aprender com aqueles que estão ao seu redor. E a vereança é a força que eu tenho para provocar mudanças nas políticas públicas de atendimento às pessoas com quaisquer forma de deficiência”, conclui Almira Souza.  


*A vereadora, mulher, mãe, esposa, professora Almira Souza, é uma mulher incrível e que inspira! Receba do MS DELAS professora Almira, toda o nosso respeito e admiração! Porque o MS é DELA!

21 de setembro – Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

A luta pelos direitos humanos da Pessoa com Deficiência é histórica e tem seu grande marco em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Apesar de ter sido oficializada em 2005 com a lei Nº 11.133, essa data é marcada por reivindicação do Movimento pelos Direitos das Pessoas com Deficiência (MDPD) desde 1982. Como uma luta permanente, a data se aproxima ao início da primavera, pois marca o nascimento e renovação desse movimento, suas reivindicações são pelas políticas de Inclusão e o fim da exclusão social que é cotidiana em nossa sociedade.

Através da luta de ativistas pelo Direito das Pessoas com Deficiência, os anos 2000 carregou diversas conquistas de políticas públicas de inclusão para essa população, em busca de uma sociedade democrática, equitativa e igualitária. Na educação, a década de 1990 foi muito importante pois marca anos de criações de políticas afirmativas para estudantes com deficiência. Mesmo que recente, essas políticas já refletem nos indicadores sociais e mostram a inclusão de Pessoas com Deficiência em espaços de sociabilidade, como nas escolas e universidades, sobretudo públicas, e no mundo do trabalho.

Entretanto, é necessário que esses avanços sejam constantes, pois sabemos a falta de leis e diretrizes que aceleram o processo de inclusão nos espaços públicos e políticos e a necessidade de criação de mais dispositivos de acessibilidade e pesquisas em nossa sociedade. As condições dadas atualmente são, ainda, muito escassas tendo em vista a discriminação a qual esses sujeitos são submetidos: o debate público com informação e participação destes sujeitos é mais que necessário para que as diversas violências (capacitismo, sexismo, racismo, vulnerabilização social) que atravessam Pessoas com Deficiência acabem.

Olga Cruz 

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