A nova onda de calor retorna com intensidade alta em todo o Mato Grosso do Sul. Nas últimas 24h, o Instituto Nacional de Meteorologia – Inmet, classificou as oito regiões mais quentes entre 19 municípios brasileiros, sendo que destes cinco sul-mato-grossenses lideram a lista no topo.
Conforme a lista divulgada, a cidade de Porto Murtinho marcou a maior temperatura na terça-feira (7), com máxima de 42,3°C. Em seguida Coxim (41,6°C), Nhumirim-região pantaneira (41,1°C), Corumbá (41°C) e Miranda (40,6°C). MS “compete” com Mato Grosso, que fica nas posições seguintes, Cuiabá (40,4°C) e Vila Bela da Santíssima Trindade (41,1°C). Também estão no monitoramento: Aquidauana (40°C), Água Clara (38,8°C) e Sidrolândia.

A umidade relativa do ar está preocupante em 11 cidades entre as 19 listadas. Os índices variam de 11 a 18%. Nas últimas horas, marcando 13% de umidade relativa do ar, Campo Grande é a terceira região mais seca do Brasil. Vale lembrar que o ideal para a saúde é de 60%, de acordo com a OMS.
Em quarto lugar está Porto Murtinho (13%), em seguida Sidrolândia (13%), Aquidauana (14%), Miranda (14%), Corumbá (15%), Jardim (15%), São Gabriel do Oeste (17%), Amambai (18%), Dourados (18%) e Juti (18%).
Um breve ‘refresco’ nas temperaturas pode ocorrer na quinta-feira (9), com a possibilidade de chuvas em todas as regiões do Estado. Pode ser registrado chuva de intensidade fraca a moderada e, localmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e queda de granizo. As instabilidades atmosféricas podem atingir todo o Estado, mas o destaque são para as regiões sul, central, sudoeste, oeste e nordeste.
Entretanto, a partir do fim de semana, uma terceira onda de calor extremo deve se aproximar do Estado, conforme previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima. Os índices preocupantes estão previstos de 13 a 20 de novembro, causado por um bloqueio atmosférico, que irá favorecer uma nova onda de calor, com altas temperaturas próximas aos 40 e 45°C e baixa umidade relativa do ar entre 10 e 30%.
*Com informações do Inmet – Cemtec e Mídia Max
Imagem: Olga Cruz





