É curioso o termo – envelhecimento. Segundo o dicionário Aurélio, envelhecimento é tornar-se desusado.
O termo envelhecimento em medicina é mais abrangente e detalhado, uma vez que, envelhecimento não só está relacionado ao desuso, como também ao aumento, perdas e outras alterações advindas de mudanças na função celular e tecidual como ocorre com os músculos, ossos, gordura e pele. E todas essas alterações são clinicamente observadas com o passar do tempo.
O envelhecimento ósseo, se inicia ao redor dos 22 anos de idade na mulher e aos 25 anos no homem, ocorrendo principalmente na região maxilar superior (maçã do rosto), mandíbula e órbita (região da olheira). Essas alterações causam importante impacto visual, por perda da projeção desses locais, como também o comprometimento dos tecidos como gordura e músculo para os quais o osso serve de apoio.
Se não bastassem as alterações ósseas e no tecido celular subcutâneo, importantes alterações musculares também ocorrem na face ao longo do envelhecimento.
Os músculos da face também passam por comprometimento de tônus (força muscular), trofismo ( estrutura de um músculo, vitalidade do músculo) e função.
Com a perda do tônus muscular, ocorre a instalação da flacidez facial de origem muscular, ou seja, segmentos da face até então bem posicionados, passam a serem atingidos pela força gravitacional.
Nas alterações cutâneas podemos observar o aparecimento de rugas, ressecamento da pele, alterações no padrão de pigmentação, perda de resistência e de elasticidade da pele, são sinais clínicos característicos do processo de envelhecimento cutâneo.
Todos esses fatores compromete o contorno e o preenchimento facial. Sendo assim, é fundamental estar atento para a motivação ou queixa do paciente, entender claramente as expectativas, as experiências anteriores e o que espera como resultado.
Por esse motivo, quando recebo um paciente que busca o rejuvenescimento facial com procedimentos minimamente invasivos, como a toxina botulínica e/ou preenchimento facial, procuro entender a motivação que o trouxe à consulta.
Procuro classificar esse paciente em um paciente que procura embelezamento, um paciente que procura um envelhecimento saudável, transformação ou apenas uma correção.
Dessa forma, procuramos ter em mente os seguintes pontos:
• Diagnosticar as motivações do paciente, para evitar frustrações em relação ao tratamento proposto;
• Entender as questões físicas e emocionais que podem ter evoluído ao longo do tempo e, portanto, explicar que pode levar algum tempo para serem tratadas por um plano de tratamento de longo prazo.
Com a modernidade e o avanço tecnológico de equipamentos e produtos de última geração, somados ao conhecimento da anatomia do envelhecimento, conseguimos contribuir para o aumento da longevidade de nossos pacientes, avaliando cada face, de forma integral, oferecendo o tratamento mais adequado e os melhores resultados.
Harmonize-se , porque menos…é mais!
Cirurgiã Dentista – Especialista em Harmonização Orofacial e Implantodontia
