Chegamos ao final de mais um ano, e a celebração do Natal, há uns dias, já vemos em todos os cantos da Terra. Nas ruas, as luzes piscam, casas e vitrines de lojas já estão lindamente enfeitadas e o comércio vive a sua agitação habitual.
Mas, diante de todo esse brilho e consumo, é importante fazermos uma pausa para refletirmos sobre o verdadeiro significado dessa data tão especial…
O Natal não é apenas um evento social ou comercial; é, acima de tudo, um momento de celebrar a essência de nossa fé e humanidade.
O Natal marca o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo para nos ensinar o amor, a humildade e a esperança. É uma mensagem que atravessa os séculos e continua tão relevante quanto há dois mil anos.
Em um tempo em que as relações humanas são muitas vezes pautadas pela pressa, pelo interesse e pelo materialismo, a lição do Cristo se torna ainda mais urgente: amar ao próximo como a si mesmo, perdoar, e ser luz na vida dos outros.
Mas, é triste constatar como o espírito natalino tem sido, em muitos casos, desvirtuado. Reduzimos o Natal a uma data de consumo exacerbado, a listas intermináveis de presentes e a festas em que a profundidade espiritual é esquecida. O menino Jesus, que nasceu em uma manjedoura, símbolo de simplicidade e humildade, parece cada vez mais distante desse cenário.
Precisamos resgatar o sentido original do Natal. Ele é um convite à reflexão, ao fortalecimento dos laços familiares, à reconciliação e à generosidade. É uma oportunidade de estendermos a mão aos que sofrem, aos que têm fome [e não só de pão], mas também de amor e esperança.
Lembre-se de que o maior presente que podemos dar não está em caixas embrulhadas com laços. Está em gestos simples e verdadeiros: um abraço sincero, uma palavra de conforto, um tempo dedicado a quem precisa.
Neste Natal, que tal voltarmos nossos olhos para a manjedoura? Olhemos para aquele menino, que nasceu pobre, mas trouxe ao mundo a maior das riquezas: o amor incondicional.
Que o Natal deste ano seja um marco em nossas vidas. Um momento de resgatar a fé, renovar a esperança e, acima de tudo, de viver o verdadeiro espírito natalino.
Que a luz do Menino Jesus ilumine o coração de cada um de nós!
Feliz Natal!
Olga Cruz





