No dia 13 de abril de 2025, cristãos de todo mundo estão celebrando o Domingo de Ramos, uma data de profunda relevância que marca o início da Semana Santa. Com raízes históricas e espirituais, a festividade remonta aos primeiros séculos do cristianismo e relembra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, narrada nos quatro Evangelhos.
Segundo a tradição bíblica, Jesus foi recebido por uma multidão que agitava ramos de palmeiras e aclamava sua chegada, um momento que simboliza esperança, humildade e o reconhecimento de sua missão messiânica.
A origem do Domingo de Ramos como celebração litúrgica consolidou-se por volta do século IV, com registros de procissões em Jerusalém que recriavam o caminho de Jesus. A prática espalhou-se pelo mundo cristão, adaptando-se a diferentes culturas. No Brasil, os ramos de palmeiras, oliveiras ou outras folhagens são abençoados durante as missas, representando a vitória da fé e a renovação espiritual. Essas celebrações, muitas vezes acompanhadas de procissões, unem comunidades em um momento de reflexão coletiva.
Para os fiéis, o Domingo de Ramos é mais do que uma memória histórica: é um convite à introspecção e à preparação para os eventos da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. “Carregar o ramo é um gesto de compromisso com os valores de amor e sacrifício que Jesus ensinou”, explica o padre João Silva, de uma paróquia em Salvador. A data também marca a dualidade entre a aclamação inicial e os desafios que se seguem na Semana Santa, incentivando os cristãos a refletirem sobre sua própria jornada de fé.
Em 2025, as celebrações mantém sua essência, com missas lotadas e transmissões virtuais que ampliaram o alcance da mensagem. Para muitos, o Domingo de Ramos representa um momento de renovar a esperança e fortalecer os laços comunitários, preparando o coração para a principal festa do calendário cristão: a Páscoa!
Olga Cruz
