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Em nova pesquisa, Reinaldo Azambuja lidera corrida para o Senado em MS

O cenário político em Mato Grosso do Sul (MS) se reconfigura de maneira expressiva com a ascensão do ex-governador Reinaldo Azambuja (PL), que, conforme pesquisa recente do Instituto Ranking, aparece disparado na liderança da disputa por uma vaga no Senado Federal.

O levantamento, realizado entre 1º e 7 de outubro, entrevistou 3 mil eleitores em 30 municípios do Estado, com margem de erro de 1,8 ponto percentual e índice de confiança de 95%.

Com a excelente articulação política que marcou sua trajetória e a recente migração para o Partido Liberal (PL), Azambuja não apenas sinaliza um retorno robusto às urnas, mas também se consolida como uma nova força partidária no Estado.

No Topo

A pesquisa confirma o favoritismo de Azambuja em todos os cenários. Na modalidade estimulada, onde os nomes são apresentados, o ex-governador oscila entre 28% e 30% das intenções de voto. No primeiro cenário avaliado, por exemplo, ele marca 28,2%, abrindo uma vantagem considerável sobre o segundo colocado, o atual senador Nelsinho Trad (PSD), com 18,4%, e Gerson Claro (PP), com 12,3%.

Na pesquisa espontânea, Azambuja também lidera com 13% das menções, seguido por Nelsinho Trad (7,2%) e Capitão Contar (PRTB), com 4,1%. Os números demonstram que, mesmo fora do cargo, o ex-governador mantém um forte recall e é o nome mais lembrado pelo eleitorado.

Enquanto Azambuja lidera a pesquisa no Senado, por sua vez, a senadora Soraya Thronicke também lidera, só que a pesquisa de rejeição

Rejeição

A pesquisa também trouxe dados sobre a rejeição estimulada, que aponta para um cenário mais complexo para alguns concorrentes. Soraya Thronicke (Podemos) lidera a lista de rejeição com 20%, um crescimento notável em relação a levantamentos anteriores (onde registrava 10,3%). Outros nomes com rejeição considerável incluem Simone Tebet (10,4%), Marcos Pollon (9%) e Vander Loubet (PT), com 8,2%.

Reinaldo Azambuja se destaca por apresentar um dos menores índices de rejeição entre os favoritos, marcando apenas 6%, um indicativo de que seu nome é amplamente aceito pelo eleitorado, facilitando a atração dos votos indecisos.

Gestão

A performance robusta de Azambuja nas pesquisas é um reflexo direto de seu capital político construído em dois mandatos como Governador de MS (2015-2022). Ele deixou o cargo com índices de aprovação superior a 70% (pesquisas do final de 2022), ancorado em um legado de gestão fiscal responsável e investimento social e em infraestrutura.

Durante seus mandatos, o Mato Grosso do Sul atraiu bilhões em investimentos privados, tornou-se um dos líderes nacionais em geração de emprego e implementou programas sociais marcantes como o “Mais Social” e o “Energia Social/Conta de Luz Zero”.

Na área da economia e desenvolvimento, Mato Grosso do Sul, sob sua administração, registrou crescimento econômico contínuo, com a atração de bilhões de reais em investimentos privados (incluindo grandes projetos agroindustriais como Suzano e Arauco) e o alcance da 3ª posição entre os estados com menor desemprego no País.

Em infraestrutura, Reinaldo investiu significativamente em logística, com a implantação de quase 1.300 quilômetros de novas rodovias e a reforma de portos, além de concessões de aeroportos e rodovias, fortalecendo a competitividade do Estado.

Azambuja também foi reconhecido nacionalmente como um dos governadores que mais cumpriu promessas de campanha, demonstrando um perfil de gestor austero e focado em resultados, mesmo em períodos de crise econômica e pandemia.

Articulação Política

No evento de filiação no dia 21 de setembro, Azambuja recebeu também o apoio do governador Eduardo Riedel e da senadora Tereza Cristina, ambos do Progressistas

O que ninguém pode negar, é que um fator determinante para o fortalecimento de sua candidatura ao Senado se deve a sua excelente articulação política. Exímio negociador, Reinaldo Azambuja orquestrou recentemente um movimento que reconfigurou o tabuleiro político de MS – sua filiação ao Partido Liberal (PL), a qual foi acompanhada por uma significativa leva de prefeitos.

Em 21 setembro de 2025, o PL se tornou o maior partido de Mato Grosso do Sul em número de gestores municipais, após a solenidade filiação de Reinaldo e de mais 19 prefeitos. O evento reuniu cerca de 5 mil pessoas no Ondara Palace. O partido, que antes detinha poucas prefeituras, saltou para comandar 23 municípios no Estado, consolidando-se como a principal força política.

Esse movimento estratégico posiciona Azambuja no centro da direita sul-mato-grossense, angariando o apoio da base conservadora e do maior número de gestores municipais, o que lhe garante capilaridade e estrutura para a campanha vindoura.

A união entre o capital político construído em dois mandatos e a força de um partido alinhado nacionalmente, como o PL, explica também a sua liderança isolada na pesquisa e projeta um caminho promissor rumo à vaga no Senado, fatores que serão decisivos para a consolidação dos votos até a eleição.

Olga Cruz

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