O diretor de Transportes, Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos da Agems, Matias Gonsales, viu de perto como ocorre a operação e a fiscalização do serviço, na região metropolitana de Recife e no interior, feito pela Agência de Regulação de Pernambuco. “Tivemos reuniões muito produtivas com o presidente da ARPE, Severino Otávio, e equipes setoriais. É importante conhecer modelos que estão sendo desenvolvidos, experiências com os diferentes resultados em diferentes lugares do Brasil”, avaliou Gonzales.
Representando a Agems, o diretor estendeu o intercâmbio para outros serviços em que as duas agências atuam. Compartilhou com técnicos do saneamento o avanço da agência sul-mato-grossense na regulação dos resíduos sólidos – adiantada em relação a agência pernambucana –, e, com a equipe de energia, a experiência do convênio com a Agência Nacional de Energia Elétrica.
“As agências têm suas práticas específicas, conforme a realidade de cada Estado. A ARPE, por exemplo, inclusive tem uma atuação em setores de serviços não concedidos, na fiscalização da execução de contratos de diferentes secretarias. É uma prestação de serviços que a agência faz ao Governo do Estado lá. Foi interessante conhecer, porque nós da AGEMS também temos esse olhar voltado para a inovação, para a expansão permanente do nosso trabalho”, observa o diretor.
Em preparação para organizar um processo de Chamamento Público inédito em Mato Grosso do Sul, etapa fundamental do novo Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos soma conhecimento e divide experiências.
E como inovar e empreender andam de mãos dadas, a visita técnica incluiu a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco, onde Matias Gonsales conversou com a presidente Angella Mochel e equipe. No encontro, apresentou a realidade do Estado, com grandes áreas cultivadas, que incluem a expansão do eucalipto para produção de celulose, e o interesse de Mato Grosso do Sul em fomentar que empreendedores de pequeno porte também cresçam neste cenário de desenvolvimento sustentável.
Olga Mongenot