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Famílias de meninas sequestradas pelo Hamas fazem apelo após imagens das filhas com rostos desfigurados

As imagens aterrorizantes foram captadas logo após o sequestro, e as negociações estão paralisadas desde o colapso do cessar-fogo. Os pais compartilharam fotos comoventes, pedindo a libertação imediata de suas filhas e revelando detalhes horríveis de abusos sofridos pelas prisioneiras. Três meses já se passaram desde a gravação no cativeiro. Os pais das meninas fazem apelo a mães e pais ao redor do mundo para se manifestarem, à medida que surgem detalhes horríveis de que algumas prisioneiras foram estupradas sob a mira de armas ou tiveram membros amputados. “Imagine se fosse sua filha, sua garotinha em mãos de terroristas”, disse Orly, mãe de Daniela. “O que você imaginaria?”. 


O pai de Liri, Sr. Eli, disse: “Pense por um dia que você não tem contato com sua filha e sabe que ela está nas mãos de pessoas ruins. Então me diga o que você diria após 90 dias. Isso está nos matando. Cada minuto parece uma eternidade”.

As meninas foram capturadas em Nahal Oz, perto da fronteira de Gaza, nas primeiras horas do ataque do Hamas no dia 7 de outubro, ocasião em que 1.200 pessoas morreram e dezenas de mulheres foram estupradas. O primeiro sinal de vida ocorreu quando o Hamas compartilhou um breve vídeo delas capturadas em Gaza, com outros vídeos mostrando-as sendo colocadas à força em caminhões sob a mira de armas.

“Entendemos exatamente o que aconteceu em 7 de outubro”, disse a Sra. Gilboa, cuja filha Daniela, de 19 anos, é uma talentosa musicista que sonhava em se tornar cantora.

“Se são capazes disso, o que estão fazendo por 90 dias? Eu não quero imaginar o que está acontecendo”. 

Os pais estão se apoiando mutuamente para lidar com a situação. “Choramos muito juntos. Conversamos muito, nos entendemos”, disse Shira Albag, mãe de quatro filhos e gerente de contas. Antes do sequestro, a filha mais nova, Liri, planejava viajar pelo mundo.

Mas histórias horripilantes têm surgido daqueles que foram libertados. Agam, a talentosa violinista, filha mais velha de Shlomi Berger, tinha um futuro promissor. “Ouvimos sobre os abusos sexuais”,  disse o pai de quatro filhos. “Como pai, não consigo imaginar essas coisas. A família está despedaçada”.

O único irmão de Karina, Sasha, falou em nome de sua mãe, Ira. “É desesperador. Minha mãe está em uma situação terrível, não sabe o que fazer”.

Durante seus 51 dias como refém, Chen Goldstein, assistente social, viu as meninas em um apartamento em Gaza. “Algumas delas têm idade próxima às minhas filhas, e eu as abracei tão forte”, disse ela. Mas a assistente social compartilhou detalhes angustiantes sobre outras prisioneiras.

“Teve meninas que passaram 50 dias ou mais sozinhas. Quando estavam tristes, chorando, seus raptores as acariciavam e tocavam. Elas descreveram relatos de abuso sexual sob a mira de armas regularmente. Algumas das meninas estavam gravemente feridas e não estavam recebendo cuidados médicos adequados. Ferimentos de bala, até membros perdidos. Elas disseram que podem lidar com a deficiência, mas não com a maneira constante como foram violadas”, revelou a assistente social.

Sobre as quatro meninas, a Sra. Goldstein-Almog disse: “Elas são fortes e não perderam a esperança. Mas estavam à beira do limite cinco semanas atrás quando nos separamos delas. Elas precisam ser libertadas. Não podem ficar lá nem mais um dia”. 


Israel já sabe onde está o líder militar do Hamas


O exército de Israel já tem a localização exata do líder do Hamas, responsável pelos ataques de 7 de outubro no país. Segundo a imprensa israelense, Yahya Sinwar, que é o líder militar do grupo terrorista, está escondido em Gaza junto com os reféns levados no dia do atentado e é por causa disso que as tropas do país ainda não fizeram nenhum ataque. Sinwar estaria usando essas vítimas como escudo humano. Atualmente, 132 pessoas estão sob domínio do Hamas.


*Fonte: Daily Mail; State of Israel.

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