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MS Criativo impulsiona economia em municípios do Estado

O programa “MS + Criativo” está percorrendo Mato Grosso do Sul com o objetivo de desenvolver o primeiro Plano Estadual de Economia Criativa do Estado e a Primeira Lei Estadual de Economia Criativa. Uma das etapas cruciais desse projeto envolve lançamentos em várias cidades, para esclarecer o funcionamento do programa. Na última terça-feira (3) o lançamento regional foi em Dourados, na ocasião,  o programa foi apresentado  e também foi proposta a data do próximo encontro regional para o dia 17 de novembro. 

De acordo com o Superintendente de Economia Criativa de Mato Grosso do Sul, Décio Coutinho, desenhar um Plano Estadual de Economia Criativa é um desafio imenso, mas esse desafio pode ser facilitado quando envolve pessoas na colaboração da construção.

“A gente apresenta, por exemplo, em Ponta Porã, um cenário completamente distinto de Corumbá, Naviraí e Campo Grande, que foram as quatro regionais que nós já fizemos. E essas diferenças elas se somam complementando umas às outras e trazendo para o plano estadual de economia criativa e para a lei estadual de economia criativa as realidades, as vocações locais, as potencialidades de cada região e as diferenças também” ressalta Décio

O Plano Estadual de Economia Criativa é um plano escrito com a colaboração de artistas, criativos, artesãos, designers, pessoas ligadas à gastronomia, moda e tecnologia. Dessa forma, espelhando as diferenças de cada indivíduo e setor. 

Cordelteca Itinerante

Projeto fundado em Dourados, pela professora aposentada Aurineide Alencar, a Cordelteca Itinerante participa de eventos e visitas escolares, oferecendo a oportunidade para pesquisa e estudo. Com mais de 2.500 títulos de cordéis, incluindo obras de todo o Brasil e mais de 100 escritas por Aurineide, os cordéis ficam expostos dentro em uma Kombi, que já passou por Campo Grande, Rio Brilhante, Maracaju e Juti.

Aurineide enfatiza a importância de tornar a literatura acessível a todos, independentemente de suas condições financeiras. Ela destaca que a literatura é um direito de todos e que a venda dos folhetos de cordel a preços acessíveis ajuda a promover esse acesso.

O meu objetivo é que todas as pessoas possam ter acesso ao cordel, se não puder comprar, pode pegar e ler, por quê? Porque a literatura é um direito, todo mundo tem direito à literatura. A gente vende um folheto de cordel a 3 reais, tu acha que isso é dinheiro? É dinheiro de bala, né? Quer dizer que uma pessoa às vezes não tem condições financeiras de adquirir um livro de 20 e 30 reais. Mas ela tem condições de adquirir um cordel a 3 reais. Que é um custo mínimo, que é só para o material, tipo assim, o sulfite”, ressalta

Parceiros

Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Clériston Recalcatti, acredita que o lançamento da economia criativa em Dourados é uma excelente oportunidade para impulsionar esse setor na cidade.

O programa MS Mais Criativo traz oportunidades para reunir novos empreendedores, muitos dos quais atuam na informalidade e não reconhecem seu potencial. Esta iniciativa, apoiada pelos governos estadual e municipal, vai financiar projetos e ajudar esses empreendedores a crescer, contribuindo para o desenvolvimento local e a expansão da economia criativa”, enfatiza.

Segundo a professora Keila Lima Brito, representante do Sesc-MS (Serviço Social do Comércio) destaca a importância desse movimento de lançamento regional do plano estadual de economia criativa. Ela salienta que, apesar da presença significativa de pessoas na economia criativa, ainda falta uma lei que a regulamente de maneira adequada.

Acredito que, sem essa regulamentação, não podemos nos considerar um setor bem amparado. Agora, poderemos conhecer exatamente quais são os direitos dos investidores, microempreendedores e empresas na área da economia criativa. Estamos ansiosos para ver essa lei em vigor”, ressalta.

Para o Gerente em exercício do Sebrae Regional Sul, Ítalo Silva, a economia criativa em Dourados, contempla diversos segmentos e setores que são importantes principalmente no sentido de serviços e gastronomia.

Eu particularmente considero que a iniciativa da Superintendência de Economia Criativa, é muito importante, porque a partir disso você tem uma perspectiva de um plano orquestrado e que contempla todas as peculiaridades de diversas regiões do Estado, para que a gente possa, de fato, impulsionar esse segmento, setor, dentro da nossa economia. Isso é importante porque o Governo do Estado cumpre o papel dele enquanto fomentador”, conclui.

Redação 

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