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No dia 7 de julho, Ossuna Braza e Marcos Assunção abrem o Som da Concha 2024

O projeto Som da Concha 2024 vai trazer seu primeiro show no dia 7 de julho, um domingo: será apresentado o show “Uma Aza”, do artista de Jardim Ossuna Braza, e o show “Jazz e Viola”, de Marcos Assunção. As apresentações começam às 18 horas, com entrada franca.

Projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura de MS, o Som da Concha leva shows aos domingos na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A iniciativa valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense.

O gerente de Difusão Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Vitor Maia, falou que este ano o Som da Concha vai ser aberto com a edição instrumental.

“A música instrumental sempre teve um espaço dentro do projeto, vamos ter dois artistas, um artista novo que está começando agora, o Ossuna, que tem um trabalho muito bom, com harpa, um trabalho instrumental bacana, e o Marcos Assunção, que é um artista mais experimentado, já está na estrada há bastante tempo, e que é um dos grandes representantes do Estado na música instrumental. E lembrando que este mês também vamos ter a primeira edição fora da Capital, vamos ter dia 19 o Som da Concha em Ponta Porã, vai fazer parte das festividades do aniversário da cidade. Esse ano a gente está conseguindo realizar uma vontade que já era de anos anteriores de circular o Som da Concha, de fazer com que o Som da Concha entre dentro de um projeto maior de circulação de shows no Estado”.

Ossuna Braza

O músico e compositor de Jardim destaca-se por sua autêntica performance com a harpa, misturando suas raízes sul-americanas com influências musicais globais.

Com experiência em música, artes visuais e cênicas, ele cria novos diálogos entre tradições, ancestralidade e contemporaneidade. Apresenta suas músicas autorais e versões, tanto em performances solo quanto com banda, proporcionando uma experiência única e envolvente.

No Som da Concha, Ossuna Braza leva os ouvintes a uma viagem musical única em seu Show “Una Aza”. O harpista e compositor está preparado para encantar o público com uma apresentação que acontecerá em formato de trio e celebra seu primeiro EP homônimo, prometendo levar os espectadores a uma jornada sonora envolvente de composições e versões musicais para instrumentos fronteiriços como a Harpa e o Charango, presentes em Mato Grosso do Sul.

Com influências que abrangem desde a música brasileira, música fronteiriça de MS e Polca rock, passando pelo blues, flamenco, tango argentino e o joropo venezuelano, Ossuna Braza cativa o público com sua arte de fundir diversos estilos musicais em suas criações e composições trazendo temas sobre a terra, lidando gente, planta e bicho como uma coisa só.

E partir desse conceito traz um repertório com suas composições do EP “Una Aza” recheado de versões de compositores de MS que também falam da terra, como Almir Sater e Paulo Simões, em arranjos para harpa, voz, baixo e bateria.

“Una Aza” é uma expressão vívida das destruições e belezas encontradas na interseção da cultura e da natureza, uma homenagem apaixonada à rica herança musical do MS e suas influências transfronteiriças, como também um grito para o adiar do fim do mundo.

Ossuna Braza, com sua equipe de músicos talentosos, oferece performances cheias de improvisação dinâmica e energia espontânea. Se você gosta de música autoral e das diversas sonoridades sul-mato-grossenses, não perca a chance de testemunhar a magia de “Una Aza” ao vivo.

“Estar participando do Som da Concha nesse meu começo de carreira solo, eu toco harpa faz três anos, é um privilégio, é a realização de um sonho porque este projeto me proporciona estar abrindo o show de um artista que é uma grande referência em Mato Grosso do Sul e para mim também, é um prazer muito grande estar perto das minhas referências. O Som da Concha, por ele valorizar a música autoral do Estado, que eu vou estar fazendo a estreia do meu show Una Aza, que reflete sobre as primeiras composições que eu estou fazendo com esses instrumentos, mas tem um foco muito grande na harpa, e eu vou estar lançando este show através desse fomento, dessa força que o Som da Concha traz, com uma banda, estou conseguindo ensaiar, consegui encontrar as pessoas e estou montando um trio, eu, baixista e baterista. Poder estar abrindo para um grande artista aqui do Estado e poder estar num projeto que tem uma tradição, que vem com essa ideia de valorizar a música sul-mato-grossense e eu poder estar contribuindo com a minha música”.

Marcos Assunção

O próximo show no Som da Concha tem o objetivo de compartilhar conhecimento adquirido com um trabalho de 20 anos com a música autoral instrumental e popular.

Acreditando que o seu projeto se insere na concepção desse importante meio de difusão culural realizado num dos espaços culturais mais importante de no estado que leva o nome da maior “violeira” de MS a imortal “Helena Meirelles”, fará uma apresentação musical que enaltece a autenticidade, singularidade e contemporaneidade de novo rumos para a música produzida e criada em Mato Grosso do Sul.

O Projeto “Jazz e Viola” tem os pés na cultura brasileira, com os olhos no mundo, e uma música com o coração no Jazz contemporâneo tendo como engrenagem o “improviso”. Enaltecendo a alma na cultura regional da nossa viola caipira sul-mato-grossense, fortificando as suas raízes, cooperando para sua preservação, respeito e garantindo a sua comunicação a futuras gerações.

Bateria, Contrabaixo e acordeom acompanharão o instrumentista que toca a Viola Caipira, Violão 7 Cordas, Guitarra e Bandolim. Marcos Assunção tocará um repertório que faz parte dos seus quatro álbuns lançados em sua trajetória, além, de composições inéditas.

O show tem a duração de 60 minutos com 10 músicas no repertório que incluem clássicos do Jazz como Take Fave de Dave Brubeck na viola ao mais autêntico toque brasileiro no choro, samba e baião com muitos improvisos e performance autêntica. Entre as obras selecionadas para este concerto instrumental, músicas do álbum “Viola e Batuque”.

Esse álbum, inaugurou uma nova fase do músico ao formar um duo com Marco Lobo, que é dos maiores percussionistas brasileiro e coleciona uma extensa lista de renomados artistas que acompanhou como o Milton Nascimento, Lenine e Ivan Lins. Com shows agendados em 2024 pelo Brasil, Marcos Assunção se prepara para mais uma turnê internacional.

“O projeto Som da Concha é um dos projetos mais importantes daqui do Estado de Mato Grosso do Sul, que acontece num espaço que homenageia uma das maiores violeiras com reconhecimento nacional e internacional que é a nossa Helena Meirelles. O maravilhoso é que o Som da Concha oportuniza ao público o encontro com várias vertentes da música produzida e criada em Mato Grosso do Sul. Um carinho muito grande que eu tenho com esse projeto é a oportunidade do espaço aberto à música instrumental, em especial, à música que eu faço há mais de 20 anos. Eu já subi aos palcos do Som da Concha em duo com o maestro Eduardo Martinelli, foi a primeira participação; a segunda participação foi com o Toca Trio; teve outras participações quando fui premiado no Projeto Pixinguinha, e agora eu vou estar trazendo ao palco do Som da Concha no dia 7 de julho em especial um repertório que eu venho compondo e produzindo para o meu quinto álbum instrumental. Tem músicas que vão estar sendo tocadas pela primeira vez e nem foram gravadas ainda”.

Marcos Assunção vai subir ao palco com Marcos Loyola na bateria, Gabriel Basso no contrabaixo, Negreti no sax e Felipe de Castro nos teclados.

“Eu vou estar trazendo um pouco da minha história em vários projetos que eu venho realizando e produzindo. Por exemplo, Viola para o Mundo, onde eu trago a viola inserida no jazz; o meu trabalho recente com o renomado percussionista Marco Lobo, que gravamos ano passado Viola e Batuque, estivemos inclusive no Caixa Cultural no Rio de Janeiro, esse ano, conseguimos uma apresentação no Teatro Nelson Rodrigues por meio desse edital, um criterioso edital nacional. O público vai prestigiar um trabalho ímpar feito com muito amor e carinho, e pra maior surpresa, a oportunidade dada por meio desse criterioso edital para participar do Som da Concha, esse projeto que eu já participo e acompanho e tenho o imenso orgulho de estar fazendo parte mais uma vez”.

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