Maria de Souza foi diagnosticada com a Síndrome da Fibromialgia e há 19 anos, ela deu início ao tratamento no Hospital Universitário (HU), em Campo Grande. Nesta quinta-feira (18), ela participou da sessão na Alems para informar que o serviço deixou de ser oferecido pela unidade de saúde e pediu apoio dos deputados para que o atendimento retorne com urgência.
“Quem tem fibromialgia sofre 24 horas de dor. Com a extinção do serviço de tratamento no HU, ficamos abandonados. Levei um ano e três meses para conseguir um médico no CEM [Centro de Especialidades Médicas]. Peço ajuda dos deputados para levantarem a bandeira das pessoas acometidas pela fibromialgia”, disse Maria.
O deputado Pedro Kemp (PT) é o autor da Lei 5.450, que inclui pessoas com fibromialgia no rol dos beneficiários de atendimento prioritário. Ele afirmou que vai apresentar um requerimento à direção do HU, solicitando que retornem com o atendimento especializado.
Kemp também é autor da Lei 5.452 de 2019, que incluiu no Calendário Oficial de Eventos de Mato Grosso do Sul o Dia Estadual de Conscientização da Fibromialgia, comemorado, anualmente, em 12 de maio.
A fibromialgia é uma doença crônica, que atinge 6% da população mundial. Cerca de quatro milhões de brasileiros têm a síndrome, que é caracterizada, principalmente, pela dor muscular e esquelética e fadiga. A dor não apresenta uma causa clara, ou seja, não é acompanhada de lesão e inflamação, por exemplo.
Olga Mongenot