Neste segundo turno das eleições em Campo Grande, 33%, ou seja, 213.387 eleitores decidiram por não votar nas candidatas Adriane Lopes (PP) ou Rose Modesto (União Brasil), quer seja pela abstenção, votos nulos ou em branco.
Com 646.216 eleitores convocados, 184.812 pessoas (28,6%) não compareceram às urnas, o que mostra um aumento expressivo em relação ao primeiro turno, no qual 25,5% dos eleitores faltaram. Esse número representa 20.013 ausências a mais, tornando-se uma das abstenções mais altas da história recente na Capital, superando até a registrada em 2020, no auge da pandemia, quando a taxa foi de 25,14%.
Conforme divulgado pelo TRE-MS, dos votos efetivamente depositados, 16.871 foram anulados, representando 3,66% do total, enquanto 11.704 (2,54%) foram em branco, totalizando 28.575 votos sem escolha por nenhuma candidata. Em comparação, na eleição de 2020, com um cenário de 14 candidatos ao cargo de prefeito, 43.063 eleitores também votaram nulo ou em branco, quando Marquinhos Trad foi reeleito, tendo Adriane Lopes como vice.
A abstenção em Campo Grande tem se mostrado crescente: em 2016, foi de 22,32%, com 132.865 eleitores ausentes; em 2012, com Alcides Bernal eleito, chegou a 18,53%; e em 2008, foi de 15,67%.
Segundo o presidente do TRE-MS, desembargador Carlos Eduardo Contar, a alta abstenção foi responsabilidade dos próprios eleitores, que, em sua avaliação, decidiram, por vontade própria, não comparecer às urnas.
Durante o processo de votação deste segundo turno, seis urnas apresentaram falhas e três precisaram ser substituídas entre as 2.238 seções eleitorais de Campo Grande, espalhadas em 235 locais de votação.
*Com informações do TRE-MS e Campo Grande News





