A chamada “idade perdida” abrange o período dos 50 aos cerca de 70 anos. Essa fase da vida recebe esse nome porque, de certa forma, é como se ela não existisse.
Isso ocorre porque, durante esse tempo, nós nos esforçamos ao máximo para parecer jovens e, em seguida, com angústia, nos reconhecemos como velhos. E assim, acabamos por apagar uma parte significativa de nossas vidas, que poderia ser uma das melhores.
Alguns acreditam que, após os 55 ou 60 anos, podemos simplesmente esquecer a alegria de viver.
Mas isso está completamente errado! O segredo é simples.
Não é necessário tentar viver após os 55 anos como se tivéssemos 30 ou 40. Em vez disso, devemos nos permitir continuar a crescer e desenvolver.
Quando tínhamos 15 anos, não tentávamos agir como se tivéssemos cinco, da mesma forma que, aos 30 anos, não ouvíamos a mesma música que amávamos aos 15.
Isso não significa, é claro, que teremos menos prazer. Significa apenas que aprendemos a apreciar outras coisas.
Tenho ouvido muitas vezes sobre um fenômeno curioso. Por volta dos 50-55 anos, muitas pessoas sentem que algo na vida chegou ao fim, mas ao mesmo tempo, algo que deveria ter começado nessa fase ainda não se iniciou. É como se houvesse uma pausa na vida, infelizmente, uma pausa que pode durar um longo, longo tempo até a morte.
No entanto, é importante lembrar que essa pausa não precisa ser um fim. É uma oportunidade para buscar novos interesses, explorar novas áreas da vida e encontrar um sentido renovado. A idade perdida pode se tornar uma época de descobertas e crescimento, se abrirmos nossos corações e mentes para novas experiências.
O que dá pra dizer?
O que precisamos entender é que tudo se resume a metas, meus amigos, é tudo sobre metas! Quando atingimos a marca dos 50 anos, é comum nos fixarmos na meta de não viver pior do que antes. Não parecer pior, não ganhar menos, não descansar menos…
Mas pare e pense, não é surpreendente que tantas pessoas sintam que suas vidas simplesmente estagnaram após os 50 anos? Como poderia ser diferente quando tudo o que estamos fazendo é repetir os mesmos padrões?
É hora de definir uma meta diferente para nós mesmos – viver melhor do que antes. Buscar mais prazer na vida. Buscar mais diversão para nos divertir, momentos mais interessantes para relaxar, uma aparência melhor, ser mais fortes e radiantes no amor. Experimente e você sentirá imediatamente que a vida voltou a ter significado.
Não devemos nos contentar em apenas evitar a piora. Devemos nos esforçar para buscar uma melhoria constante, aproveitando ao máximo cada dia. É uma mudança de mentalidade que nos permitirá redescobrir a paixão pela vida e aproveitar todas as oportunidades que surgirem.
Vamos nos desafiar a alcançar um bem-estar maior, a encontrar novas formas de nos divertir, a nos amarmos e cuidarmos de nós mesmos com mais intensidade. A vida não precisa parar após os 50 anos; na verdade, pode ser o início de uma nova fase repleta de realizações e felicidade. Afinal, nunca é tarde demais para viver plenamente e buscar uma vida melhor do que antes.
O que é impossível?
Enquanto nos convencemos de que nosso desenvolvimento pessoal chega ao fim depois dos 50 anos, enquanto nos agarramos desesperadamente ao passado e tentamos viver como antes, podemos perder de vista a empolgação e a alegria da vida.
A verdadeira alegria e prazer da vida após os 55 anos se manifestam quando deixamos o passado para trás e nos permitimos continuar vivendo, mudando, nos desenvolvendo e nos tornando diferentes. É quando abrimos espaço para novos hobbies, novas amizades, novas experiências e prazeres diferentes e únicos.
Se compararmos com a geração de nossos pais, adicionamos cerca de 25 anos a mais de vida ativa! Um quarto de século adicional!
Essa é uma conquista que merece ser comemorada.
Em vez de nos afundarmos na nostalgia e na tentativa de replicar o passado, devemos abraçar a oportunidade de aproveitar esses anos extras de vida ativa. É uma chance de experimentar coisas novas, aprender novas habilidades, viajar para lugares que sempre sonhamos conhecer e buscar novas formas de nos encantarmos com o mundo.
Em vez de viver com arrependimentos e preocupações sobre a passagem do tempo, vamos celebrar a jornada contínua da vida. Vamos nos encher de entusiasmo por cada novo dia e aproveitar as maravilhas que a idade mais madura pode trazer.
A vida não termina depois dos 50 anos, na verdade, ela se abre para um novo capítulo de descobertas, aventuras e gratidão. Então, vamos levantar nossos copos e brindar aos anos adicionais que temos pela frente, comemorando essa fase da vida repleta de possibilidades e alegrias.