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Veja as propostas apresentadas pelos candidatos à prefeitura da Capital no debate do Primeira Página

Oito candidatos à Prefeitura de Campo Grande participaram na noite de quarta-feira (21) do debate promovido pelo Primeira Página para as eleições municipais deste ano.

O debate foi mediado pela jornalista Bruna Mendes. Estiveram presentes nos estúdios da TV Morena, em Campo Grande (em ordem alfabética): Adriane Lopes (PP), Beto Figueiró (Novo), Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Jorge Batista (PCO), Luso de Queiroz (PSOL), Rose Modesto (União Brasil) e Ubirajara Martins (DC).

O debate

O debate teve cinco blocos, incluindo as considerações finais, e duração de 2 horas. Nos dois primeiros blocos, os candidatos responderam até duas perguntas de temas livres e determinados, respectivamente. No terceiro bloco, responderam aos questionamentos feitos pelos jornalistas do grupo RMC, no quarto bloco responderam do público, e por fim, fizeram as considerações finais. 

O tempo da pergunta foi sempre de 30 segundos. Resposta de um minuto e meio. Réplica, 45 segundos. E tréplica, 30 segundos.

Veja as principais propostas dos candidatos:

Adriane Lopes (PP)


Educação: Estamos trabalhando firme para acabar com o déficit no número de vagas de educação infantil em Campo Grande. Quando eu assumi a gestão da prefeitura, o deficit eram de 11 mil crianças. Nós construímos, em seis meses, 150 novas salas de aula. Retomamos obras paradas há mais de 18 anos e já entregamos para Campo Grande a Emei Inápolis, que fazia 18 anos e a comunidade esperava e tinha expectativa de matricular as suas crianças. Avançamos já esse curto espaço e adicionamos 50% desse déficit. E com a oportunidade. Da eleição, vamos acabar com todo esse déficit, trazendo aí a oportunidade de todas as crianças. 

Economia: Campo Grande hoje avança com o pleno desenvolvimento. Tudo isso que está sendo dito aqui, talvez seja falta de conhecimento daquilo que está acontecendo de verdade na capital. O tempo, deputado [Beto Pereira], que o senhor fica em Brasília, talvez o senhor não tenha como saber o que acontece. Hoje, Campo Grande, na área de desenvolvimento, recebeu um prêmio de pleno. Campo Grande hoje tem pleno emprego. Uma conquista que nós avançamos neste exato momento que estamos frente à gestão da cidade. Nós estamos capacitando 10 mil jovens em um ano para a rota bioceânica. Nós estamos fortalecendo os empresários que já investem em Campo Grande e que pensam nessa cidade como uma cidade do futuro. Campo Grande já é um caminho logístico na região Centro-Oeste deste país e nós estamos trabalhando para avançarmos, pensando numa gestão integrada, pensando também no apoio do Estado, do governo do Estado, tendo em vista que um terço da população do estado reside na nossa capital. Estamos buscando novos caminhos para que Campo Grande avance, cresça cada dia mais, porque Campo Grande já tem, como uma das suas características, uma cidade progressista, uma cidade que cresce todos os dias, e nós estamos atraindo candidatos.

Salário educação especial: Desde que nós assumimos a gestão da prefeitura municipal de Campo Grande, nós estamos trabalhando a educação com muita força. Realizamos um concurso agora para o magistério e a proposta, estamos esperando esse defeso eleitoral, nós temos um concurso, o edital está pronto para essa categoria de profissionais da educação que precisa ser valorizada. Nós abrimos, candidatos, recentemente, e a todos que estão nos assistindo, o Centro Municipal de Educação Especial Inclusiva, em Campo Grande. É o primeiro do Brasil. As crianças que vão ser matriculadas na Rede Pública Municipal terão esse espaço para ser diagnosticada. Os autistas, as crianças autistas na nossa cidade, têm a sala sensorial, profissionais preparados e também para a avaliação de crianças com altas habilidades no município de Campo Grande. A educação inclusiva, em Campo Grande, vai bem. A educação inclusiva em Campo Grande está avançando cada dia e as nossas crianças, com os profissionais valorizados através da oportunidade do concurso. Com certeza nós vamos elevar esse nível e as crianças serão melhores atendidas.

Revitalização área central: Candidata Camila, como vice-prefeita é do seu conhecimento que vice não tem a caneta na mão e não toma decisões administrativas. Quando eu assumi a gestão da prefeitura municipal de Campo Grande, a revitalização do centro já tinha sido realizada. E o que nós estamos fazendo, neste exato momento, para recuperar o centro de Campo Grande? Nós estamos avançando com a Casa da Cultura na Afonso Pena, nós estamos avançando com a reforma da Morada dos Baís, retomando aquele espaço cultural da nossa cidade para trazer para os turistas e moradores de Campo Grande essa oportunidade. A Rotunda, nós conseguimos recurso agora para o projeto de revitalização da Esplanada Ferroviária da Rotunda. E agora, com os novos bares no centro de Campo Grande, nós estamos avançando, fechando nos finais de semana, fazendo reuniões com esses empresários, entendendo as necessidades para que eles possam, ali, retomar o centro da cidade e trazer o desenvolvimento para esse local. Estamos capacitando jovens para trabalharem na nossa Campo Grande, através da primeira escola pública de Marketing Digital do Brasil em Campo Grande, um parque tecnológico que está no centro da cidade e vamos seguir avançando, trazendo soluções novas para problemas antigos à nossa cidade. Um trabalho feito com responsabilidade. Você que está nos assistindo nesse momento, vá ao centro, visite a 14, um espaço totalmente revitalizado e pronto para receber os campo-grandenses.

Beto Figueiró (Novo)


Economia: Nós entendemos que a economia e a geração de empregos não se faz imediatamente. É uma tarefa de médio a longo prazo. Por isso, nós entendemos que o que está posto hoje é uma tragédia institucional e humana, porque nossos jovens que tem na faixa de ingresso ao mercado de trabalho, não sabe fazer uma equação simples aritmética, não sabe fazer uma redação básica de dez linhas. Por que disso? Por conta do abandono total que a política profissional os colocaram. Então, por isso, nós temos um projeto para transformar, revolucionar a criança de Campo Grande através de um olhar muito amoroso, de uma atenção muito grande. Já nos primeiros 1000 dias que a criança vai desenvolver o intelecto que ele terá enquanto adulto, então isso não é uma tarefa fácil. E nem só da política. Se a classe política permitiu que isso acontecesse, é porque a sociedade foi omissa. Por isso que eu faço uma convocação geral a nossa cidade para que nós transformemos a educação e a saúde para construirmos gerações de bravos campo-grandenses com qualidade verdadeira de entrar para valer no mercado de trabalho.

Beto Pereira (PSDB)

Economia: Apesar de nós estarmos aqui discutindo aquilo que é de extrema importância para Campo Grande, eu vou responder para o candidato Beto Figueiró, que deveria saber, por conta da sua formação jurídica, que a votação de impeachment do presidente de ministros do STF, ela é prerrogativa do Senado Federal. A Câmara Federal, ela não delibera sobre impeachment de ministro do STF. Portanto, essa é a minha resposta. Quanto ao tempo e o respeito à população que existe, eu quero aqui externar. Você empreendedor, você que sofre hoje as dificuldades com o município para investir em Campo Grande, nós teremos uma relação, nós teremos um novo Prodes (Programa de Incentivos para Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande). Nós vamos estender o tapete vermelho e vamos buscar o desenvolvimento de Campo Grande aproveitando aquilo que está acontecendo no estado de Mato Grosso do Sul. O ICMS de Campo Grande baixou porque o valor adicionado, que é a movimentação econômica de Campo Grande, baixou. Sim, em 2000, há 12 anos atrás, era 23%. Hoje SÃO 11% Por quê? Porque a economia de Campo Grande está minguando.

Camila Jara (PT)


Segurança nas escolas: Todos nós aqui e lembramos do horror que nós vivenciamos no começo do ano passado com ataques à escolas, com as vidas que foram perdidas e nós não podemos tolerar isso. É com essa preocupação que nós apresentamos, na Câmara Federal, um projeto de lei que visa ampliar e garantir a segurança das nossas crianças nas escolas. A gente já tem um exemplo aqui no Mato Grosso do Sul, um projeto aplicado com o governo do estado que, com a Câmara Federal, se consegue fazer um monitoramento e através de um aplicativo a gente consegue chamar a Guarda Municipal, a Polícia Militar e a Polícia Civil pra proteger os nossos alunos. O nosso projeto na Câmara Federal fala exatamente sobre isso e a gente vai implementar em Canto Grande pra que a gente consiga então passar a segurança. Mas a segurança nas escolas não passa somente por um ataque que pode vir de fora. Se a gente andava pelas escolas de Campo Grande, como eu andei enquanto era vereadora, o perigo às vezes está no próprio chão da escola. Existem escolas que estão desmoronando na nossa cidade e a gente tem relatos de alunos que já machucaram, caindo, porque não recebem as reformas estruturais no tempo correto. A gente vai garantir essas reformas para dar segurança para as nossas crianças e para os nossos professores.

Trânsito: Quem volta, está voltando de casa, acabando de chegar em casa do trabalho, sabe o quanto o trânsito de Campo Grande está caótico. A gente demora um tempo muito grande para se locomover. Agora mesmo eu demorei 20 minutos para andar três quadras. Isso não condiz com o fluxo de veículos que existe no trânsito de Campo Grande. É por isso que a gente entende que, para que a gente consiga resolver esse problema, a gente precisa pensar a mobilidade como um todo. Nós temos exemplos em capitais do país que já usa os semáforos inteligentes. Ela consegue analisar. Quando tem carro parado, o semáforo abre e fecha, dando mais agilidade. Existem outros lugares que foram além, que conseguiram reduzir em 50% o trânsito com parcerias com a empresa do Google, através do programa Green Light. São essas modernidades que a gente quer trazer para Campo Grande, mas mais do que isso, a gente precisa investir em transporte público de qualidade. Dinamizar os nossos modais de transporte. Ninguém aguenta mais ter que ficar esperando horas dentro de um ponto de ônibus para que o ônibus passe. Ninguém aguenta mais tamanho descaso com a população.

Maternidade Moreninhas: A gente sabe o quanto a maternidade das Moreninhas foi importante para a população de lá. O bairro era abandonado, esquecido, e a gestão do ex-governador Zeca do PT promoveu inúmeras melhorias. A gente sabe também que as mulheres de Campo Grande precisam poder e devem ter o direito de escolher como querem ter seus filhos. Por isso, um dos nossos principais projetos é a Casa de Parto. A gente não pode aceitar que o índice de cesárea no nosso município continue sendo acima da média e colocando a vida das nossas mães em risco. Então, a gente vai trabalhar como já estamos trabalhando na Câmara Federal para viabilizar esse projeto. A maternidade das Moreninhas, a gente entende agora que aquele local que está abandonado, trazendo desconforto para toda a população, como muitos prédios públicos, tem que ser um dos centros integrados de diagnóstico de saúde, que está na nossa proposta de governo, trazendo a solução da saúde para mais próxima da população.

Jorge Batista (PCO)


O nosso partido tem vai envolver quatro secretarias para poder tirar esse pessoal de rua. Primeira, social. Segunda, a saúde. Terceira, a Secretaria de Segurança Pública, para ter ordem. E depois vem o trabalho, que não adianta nada você recuperar um dependente químico e jogar ele na rua de volta. O que que nós temos que fazer? Recuperar aquele dependente químico, levar ele para acompanhamento psiquiatra, psicólogo, para ele interagir com a sociedade. Porque não adianta nada você deixar ele numa clínica de repouso por dois meses, seis meses, nove meses, depois jogar ele na rua de novo e ele vai voltar, usar droga, vai voltar a dormir na rua, vai morrer de frio, porque a prefeitura devia ter obrigação de ter um carro para recolher esses pessoal na noite de chuva e de frio. A prefeitura tinha que ter. E outra, Campo Grande fizeram uma divisão, tem a “Faixa de Gaza” e tem a cidade tá dentro da rodoviária. Se você andar agora lá, você vai ver 40 a 50 pessoas na rua.

Luso de Queiroz (PSOL)

Economia: Nós sabemos que a arrecadação de Campo Grande caiu. E ela caiu porque o consumo caiu. A renda do campo-grandense vem caindo também por causa da inflação. O Estado não está investindo mais em Campo Grande. Não tem mais repasse como tinha repasse antigamente. Antigamente havia mais repasse para a prefeitura de Campo Grande. No tempo do Nelsinho, nós tínhamos 25% de ICMS sendo repassado do município. Isso atinge muito o município. Nós, o Psol, temos uma proposta. Vamos assumir o município de Campo Grande. Durante 90 dias faremos uma análise de todas as secretarias. Vamos diminuir aquela lista gorda de contratações. São 55% da renda do município, 55% do orçamento do município sendo gasto com o pessoal. Vamos diminuir para 45% e isso vai sobrar para o próximo orçamento, que é o orçamento de R$6 milhões, R$ 600 milhões, R$ 660 milhões de reais economizados. Vai ser um dinheiro investido para fazer com que a educação corra mais rápido, para investir no transporte pouco, para investir no esporte, para investir no lazer e para contratar profissionais da Saúde. Para fazer com que as cirurgias corram mais rápido.

Rose Modesto (União Brasil) 


Transporte público: Nós vamos enfrentar, nós vamos cobrar que o contrato seja cumprido. Se o contrato for cumprido, e o que o contrato estabelece. É importante dizer que quando o Consórcio Guaicurus começou a prestar esse serviço, logo em seguida eu me elegi vice-governadora e não consegui, não fiquei mais na Câmara de Vereadores. Nós vamos cobrar pontos de ônibus cobertos, o aumento da frota, renovação da nossa frota, nós vamos, inclusive, trabalhar junto com o Ministério Público, com os órgãos de controle, para a gente poder rediscutir esses mini-terminais que construíram nas ruas de Campo Grande, que estão matando, tirando a vida das pessoas. Uma obra que foi mal feita e nós vamos trabalhar para retirar porque tem outras formas do ônibus andar mais rápido, de ter mais qualidade no tempo, para as pessoas que pagam hoje a 7ª passagem mais cara entre as capitais, o que não me falta, candidato Luso, é coragem, é determinação e é a vontade de garantir a todo cidadão e cidadã de Campo Grande um transporte com mais qualidade. É simples. O contrato está aí. Se ele for cumprido, está tudo certo, se não, nós vamos revogar. Hoje a gente já veio no Tribunal de Justiça fazer esse debate, essa discussão. Vamos buscar com respaldo, seja onde for, para poder garantir o que está estabelecido lá no contrato. O que não pode é a pessoa pagar passagem cara e que não tenha qualidade de serviço.

Saúde: O problema de Campo Grande em relação a questão da saúde, que se arrasta entra prefeito, sai prefeito e isso não muda. O que a gente precisa mudar é o jeito de fazer. A nossa cidade tem um orçamento grande na Saúde. Quando a gente fala de remédio, por exemplo, a gente precisa descentralizar o modelo de compra. Hoje, existe uma secretaria que compra, licita e toca todos os processos de compra de tudo aquilo que a cidade precisa. E não pode ser assim. A Sesau tem mais de 7.500 servidores, já tem gente com competência suficiente para fazer e colocar o processo de compra dentro da própria secretaria. Isso já vai ajudar a melhorar a distribuição desses medicamentos para não precisar faltar. E aí, falar das filas, são quase 70 mil pessoas na fila da dor. Exames, consultas e cirurgias. Vai acabar com essa vergonha e a gente tem recurso, temos pessoas preparadas, qualificadas, precisa ter o melhor investimento do recurso pra gente entregar essa saúde que a população precisa ter. Eu sei como fazer: vamos montar uma equipe técnica, fazer o dinheiro chegar onde precisa chegar e a população vai deixar de passar por esse tipo de situação no Campo Grande. Não é diferente com as consultas, a telemedicina está aí, ela pode ser ampliada e a gente vai reduzir essa fila de espera também.

Educação: Nós vamos, primeiro, concluir as outras sete obras que estão inacabadas há muitos anos, inclusive que acabou virando depósito de lixo, abrigando lá pessoas com problema com dependência química. Nós vamos gastar aproximadamente R$ 30 milhões, reunimos com a nossa equipe técnica, fizemos todo o levantamento. Esses R$ 30 milhões dá para sair do próprio recurso nosso. Hoje de Campo Grande o orçamento da educação é de R$1,4 bilhão, a folha consome a média R$ 1,1 bi, nós temos R$ 3 milhões para custeio, novos investimentos. Então, eu vou, de imediato, acabar essas sete obras paradas, colocar quase duas mil crianças, a média de 1,7 mil crianças para dentro dessas Emeis, e vamos buscar lá no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), o novo PAC do governo federal que está investindo também em Emeis no Brasil inteiro, com mais dez Emeis a gente consegue abrir mais de três mil e quinhentas vagas, e hoje tem aí as salas que estão sendo construídas, e com isso, com esse reordenamento, com esse planejamento, praticamente, eu vou zerar a fila de espera. E por que tem que ser uma prioridade? Porque a criança tem um direito desde a Constituição de 1988, e também porque quando ela não consegue a vaga, a mãe ou o pai não consegue ir para o mercado de trabalho, ou quando tem que deixar com alguém, às vezes corre o risco dessa criança se machucar ou ser até violentada. Será a nossa prioridade.

Meio ambiente: Dizer que Campo Grande é uma cidade rica em água. A nossa missão, a nossa responsabilidade, tem que ser cuidar dos nossos córregos e do rio que hoje, já poluído, atravessa Campo Grande inteiro. Nós temos 33 córregos, nós temos um rio, nós temos hoje 96 nascentes, nós temos hoje 11 bacias hidrográficas que a gente precisa cuidar. Ao mesmo tempo a gente precisa proteger essas nascentes e também os pontos, fazer o trabalho desses pontos de alagamentos. Por ser rica em água, nós temos hoje mais de 80 pontos críticos de alagamentos em Campo Grande. Precisamos investir nas barragens. Fizemos hoje um estudo, e conversando em Brasília, no Ministério das Cidades, no Ministério do Desenvolvimento Regional, é possível a gente trazer investimento de verba federal para poder resolver de forma rápida esses pontos onde tem problema mais grave com enchentes ou com alagamentos; levando em consideração também que Campo Grande está entre as sete cidades com maior risco de acidente ambiental no Mato Grosso do Sul. E a gente precisa investir. A média é de R$ 7 milhões para a gente investir em cada ponto de alagamento em Campo Grande. Entender que quando o clima não vai bem e quando há um desequilíbrio no meio ambiente, todo mundo perde, corre risco de morte e a gente tem um prejuízo econômico. Então, dentro do nosso plano de governo é cuidar das nascentes da nossa cidade e ao mesmo tempo conter esses problemas.

Ubirajara Martins (DC)

Asfalto: Infelizmente, é público e notório que a operação tapa buraco são obras emergenciais que não precisam de licitação. Então fica muito fácil a pessoa ficar lá e ter a sua própria empresa com os apadrinhamentos. Então eu vou acabar com essa farra de ter obras terceirizadas. No caso, vai ser a prefeitura que vai fazer o próprio serviço. Porque, hoje em dia, nós temos tecnologia, tecnologia de ter uma máquina que pode fazer a recuperação do próprio asfalto e reutilizar ela. Então, por que não se faz isso hoje em dia? Porque há interesses, infelizmente há interesses de grupos políticos que comandam aqui em Campo Grande. Isso não vai acabar tão fácil. É difícil, mas se a gente colocar políticos verdadeiros. Eu não sou político, eu sou advogado. Infelizmente vê aí que tudo fala bonitinho, mas realmente quando entra lá não muda nada. É igual o exemplo aí do transporte público. Muda? Eu sim vou mudar. Vou acabar com esse monopólio. Sabe como? Fazendo corredores de van, transporte alternativo, só assim você pode destruir esse sistema que existe aqui em Campo Grande. Entra governo, sai governo e não muda nada, a gente vai mudar, sim. Seja nas obras inacabadas de Campo Grande, seja através do asfalto e seja um transporte alternativo. É isso que nós temos que fazer para dar qualidade de vida para o campo-grandense.

Saúde Pública: É público e notório a situação da nossa saúde aqui. As UPAs, UBS, os leitos estão faltando muito. O que eu acredito? Não creio que a gente tem que investir em um hospital municipal. De onde vai vir o dinheiro? Não temos dinheiro. Nós temos a maior estrutura física seja de UPAs, seja de escolas municipais. Pode andar o Brasil inteiro que não tem. Minha ideia é aprimorar e aumentar os leitos, os espaços, na estrutura que já temos, isso é gestão pública. Fizeram aquela 14 de julho, não tinha dinheiro, fizeram o quê? Financiamento público de banco internacional. Quem está pagando juros é você que está em casa. É nós. Aí vai faltar remédio, vai faltar leito, vai faltar médico. Se a gente não fizer, enxugar a máquina pública para que retorne os impostos de qualidade para você, não vai mudar nada. De discurso, falácia, todo mundo fala, mas quero ver realmente fazer. Ser corajoso para chegar e dizer, para cortar cargos comissionados e fazer diferença em Campo Grande, aí vai sobrar dinheiro para aumentar leitos.

Fonte: g1

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