O vereador Dr. Sandro Benites, repudiou na Tribuna da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande, na última quinta-feira (22), a fala do presidente Lula, que comparou a defesa do povo de Israel com o holocausto.

“É com grande preocupação que abordo na tribuna, as declarações do Lula, que comparou a legítima ação de Israel em defesa de seu povo com um dos eventos mais sombrios da história, o Holocausto. É difícil acreditar que um presidente da república de qualquer país possa ser favorável a um grupo terrorista como é o Hamas, que ataca crianças, bebês, mulheres, idosos, ou seja, civis”, repudiou o parlamentar.

De acordo com o vereador, qualquer país que vê a sua população ser trucidada por um grupo terrorista, com vários atos terroristas, tentaria inverter essa situação. “Não existe relativismo. Isso é um absurdo. Não existe lado quando se trata de terrorismo. Israel tem o direito de se proteger!”, afirmou.

Cabe destacar que a fala do presidente pode ser condenada como crime de responsabilidade contra a existência política da União, conforme consta no Artigo 5º da Lei nº 1.079 de 10 de abril de 1950: “Cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

“É uma vergonha internacional, que expõe a nossa diplomacia, onde Israel disse que Lula é persona non grata dentro de Israel. Ainda bem que temos deputados federais comprometidos na Câmara dos Deputados e estão colhendo assinaturas para o impeachment desse homem que nem deveria estar na presidência do Brasil. Já temos 129 assinaturas, o maior da história da Câmara”, afirmou o vereador.

Dr. Sandro Benites também citou a fala do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a declaração do presidente. – “Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e fará isso ao mesmo tempo, em que defende o direito internacional”.