Fome no Brasil é o tema da Campanha da Fraternidade 2023, que a CNBB lança oficialmente nesta quarta-feira de cinzas, 22 de fevereiro, a partir das 9h da manhã (horário de Brasília). Um dos objetivos é propor aos fiéis um caminho de conversão para não ceder à cultura da indiferença frente ao sofrimento humano conforme pede o Papa Francisco.
Mais de 33 milhões de pessoas estão em situação de fome, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O país voltou a aparecer no Mapa da Fome das Organizações das Nações Unidas, a ONU, depois de uma década.
A emergência sobre o assunto fez com que, pela terceira vez, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assumisse a realização de uma Campanha da Fraternidade que trouxesse luz ao tema, buscando fomentar ações, em todos os níveis, para minimizar os impactos desta realidade na vida do povo brasileiro.
Convocando todos a considerar a fome como referência para reflexão e propósito de conversão, a Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema “Fraternidade e Fome” e o lema bíblico, extraído de Mateus 14, 16: “Dai-lhe vós mesmo de comer!”.
Transmissão
As emissoras de televisão de inspiração católica farão a transmissão, ao vivo, da cerimônia de abertura. A Santa Missa, que ocorre às 9h (horário de Brasília), será transmitida pela Rede Vida. Já a cerimônia de lançamento, às 10h, contará com a transmissão das TV’s: Rede Vida, Pai Eterno, Horizonte, Evangelizar, Nazaré e Imaculada.
Todos os momentos também poderão ser acompanhados pelas redes sociais da CNBB: Youtube, Facebook, Twitter.
A Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, acontece em todas as comunidades do Brasil, no Domingo de Ramos. Em 2023, a coleta será realizada no dia 2 de abril. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), gerido pela CNBB, ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).
Redação