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Em voos nacionais e internacionais veja quanta coisa mudou no serviço de bordo 

Da rainha Elizabeth à Seleção Brasileira de Futebol quando conquistou o tricampeonato em 1970, tendo Pelé como estrela, a Varig se destacava também pelo serviço de bordo que oferecia tanto a essas estrelas, em voos internacionais como também a todos os demais passageiros em voos nacionais.

Ao longo dos anos, por corte de custos e medidas de segurança, muita coisa mudou na aviação, de lá para cá.

Uma delas é a alimentação, que teve uma transformação radical desde a década de 1950 até os dias atuais. 

Entre as décadas de 80 e 90 veja o que era oferecido no menu em voos da Varig.

  • Camarão.
  • Caviar.
  • Churrasco.
  • Ganso.
  • Lagosta.
  • Queijos franceses.
  • Veado.


Entre as bebidas:

  • Champanhe Dom Perignon.
  • Champanhe Moet Chandon.
  • Licor Cointreau.
  • Licor Drambuie.
  • Vinho Châteauneuf-du-Pape.
  • Vodka Stolichnaya

Mesmo na classe econômica, era servido filé mignon. Na década de 90, a empresa chegou a oferecer 25 mil refeições diariamente aos passageiros. Entre os pratos, estavam:

  • Bife Wellington.
  • Canapés quentes e frios.
  • Cascata de camarão.
  • Langouste en Bellevue.
  • Supremo de faisão.
  • Sushi.
  • Variados hors d’oeuvre.

As refeições tinham entrada, prato principal, salada, sobremesa, queijos e café. Eram servidos almoço, jantar e café da manhã nos voos. Todas elas eram preparadas antes de embarcar para facilitar o serviço a bordo.

A maior parte dos pratos era servida em porcelana japonesa Noritake. Os copos eram de cristal ou vidro e os talheres de aço inox.

A cozinha no RJ

No começo da década de 1990, a cozinha da Varig no aeroporto do Galeão era a maior da empresa e tinha números surpreendentes:

  • Dez mil refeições por dia.
  • 6.000 sobremesas diárias.
  • 1.100 funcionários.
  • Trabalho 24 horas por dia, sete dias por semana.

História desse requinte

O presidente da Varig na década de 1950, Ruben Berta, queria melhorar o serviço de bordo. Nessa época, começaram os voos da companhia para Nova York (EUA) com o avião Constellation.

Berta convidou o chef austríaco Max von Stuckart, que havia fugido da Segunda Guerra Mundial e vindo ao Brasil. Desde então, os pratos alcançaram outro patamar, concorrendo com aqueles servidos em restaurantes e outras empresas aéreas.

Os menus eram dos mais variados, e continham diversas opções, não apenas o “carne ou massa”, ou queijo quente, snacks e os amendoins de hoje em dia.

Veja imagens de alguns pratos do serviço de bordo da Varig antigamente.

*Informações: O Segredo – *Imagens: Varig Experience e Revista Flap Internacional. 

Olga Mongenot 

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