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Governo socorre Hospital do Câncer com aporte de R $3,5 milhões e garante fim da paralisação 

Com atendimentos paralisados devido a apresentação de déficit financeiro, o Hospital do Câncer deve retomar ainda nesta segunda-feira (6) os trabalhados. Para isso, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), vai aportar R$ 3,5 milhões ainda hoje ao hospital, solucionando o problema.

A paralisação foi realizada pelo próprio corpo clínico, alegando problemas financeiros que impediam a realização dos atendimentos aos pacientes. Contudo, em reunião nesta segunda-feira, foi firmado o apoio estadual e o retorno dos trabalhos. O encontro foi feito após solicitação da pasta de Saúde estadual, visando por fim da paralisação.

“Chegamos a um denominador comum e o Estado fará esse aporte financeiro ainda hoje. Nossa intenção é facilitar a regularização imediata das pendências financeiras do hospital, que motivaram o corpo clínico a paralisar”, destaca o titular da Saúde estadual, Maurício Simões, logo após sair da reunião.

O encontro foi intermediado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e contou também com representantes municipais e do hospital. “Será feito esse aporte e imediatamente a diretoria do hospital dará início ao acerto com todos os prestadores de serviços que estavam com débitos vencidos”, explica o secretário.

Simões ainda completa que além dos R$ 3,5 milhões, mais recursos podem ser ofertados caso, em um prazo entre 60 e 90 dias, seja demonstrado a quitação dos débitos. Já o município vai repassar R$ 300 mil ainda em março, referente a primeira parcela de um total de R$ 2,6 milhões autorizados pelo Ministério da Saúde recentemente.

“Foi uma reunião muito boa, na qual apresentamos os problemas que o corpo clínico apontavam e precisavam ser sanados. Todos foram solucionados aqui. Vamos voltar a atender com esse repasse a ser feito hoje e sanar as dívidas”, explica o diretor clínico do Hospital do Câncer, João Paulo Vilalba.

O diretor ressalta ainda que os problemas eram referentes a falta de medicamentos, exames, entre outros, e que os salários estão em dia. O corpo clínico do Hospital do Câncer gira atualmente na casa dos 30 médicos.

“Verificamos essa situação e o possível déficit financeiro. A partir disso foi marcado essa reunião para buscar uma solução que melhor atendesse a todos. Conseguimos êxito dentro das propostas feitas”, comenta a promotora Daniella Costa da Silva, titular da 32ª Promotoria, responsável pela área de saúde.

Redação 

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