Respondeu o deputado federal Beto Pereira à pergunta enviada pelo Portal de Notícias MS DELAS, no Programa Rádio Livre, na manhã desta sexta-feira, 31 de março. Questionamento este, que foi o mesmo feito por diversos ouvintes que acompanhavam o programa ao vivo pela FM Educativa.
“Acaba-se uma eleição e começa outra. E a sucessão de Campo Grande não é diferente, faz parte discutir política, sempre fui defensor de algo para que é fundamental, que é termos partidos fortes, que tem que participar da disputa e o PSDB é forte em Mato Grosso do Sul precisa participar da disputa e ter candidato a prefeito sim de Campo Grande, fazer parte do debate, discutir a capital e os 79 municípios do EStado. Na discussão interna do partido vou colocar sim meu nome a disposição para participar da disputa à Prefeitura de Campo Grande”, declarou o deputado.
Vindo de uma família tradicional na política sul-mato-grossense, como o seu pai, o Dr. Valter Pereira, renomado advogado, que foi vereador, deputado estadual e federal, senador da República e governador em 1995.
Mesmo aparentando juventude, na política, Beto Pereira não é um novato. Ele acumula experiência tanto no executivo, quando foi Prefeito do município de Terenos, e no legislativo, atuando como deputado federal desde 2019.
Entre os assuntos abordados, ele falou também sobre sua atuação por Mato Grosso do Sul na Câmara Federal em Brasília e a respeito do ‘arcabouço fiscal’ – proposta do governo em substituição ao teto de gastos.
“Ano passado, ainda no governo Bolsonaro, discutimos a quebra de uma regra fiscal que era justamente o teto de gastos. Quando foi aventada a possibilidade da quebra do teto ficou condicionado que o novo governo deveria ter como compromisso apresentar uma nova regra de âncora fiscal. Que são regras para balizar a economia e apresentarem ao mercado e a população um resultado que garanta crescimento mas também responsabilidade fiscal com o País”, explicou o deputado.
Com propriedade e entendimento, Beto Pereira falou que o arcabouço fiscal nada mais é que a nova regra fiscal apresentada na noite da última quinta-feira (30) pelos ministros Fernando Haddad (ministro da Fazenda) e Simone Tebet (ministra do Planejamento e Orçamento). “Temos que entender que a medida do governo ainda não será a solução, mas é o primeiro passo, um compromisso, é uma sinalização. O que precisa é termos atos contínuos, por exemplo uma reforma tributária, que simplifique ao contribuinte, sem o aumento de impostos”, esclareceu.
Assista na íntegra a entrevista no link abaixo.
Olga Mongenot