O que acontece depois da morte? Essa pergunta tão antiga quanto a humanidade ganhou um novo contorno com o relato de uma mulher de 38 anos, residente dos Estados Unidos, que afirma ter vivido uma situação limite.

Após sofrer uma parada cardíaca desencadeada por uma insolação, ela ficou clinicamente morta por três minutos. Desde então, relata episódios que classifica como “estranhos”.

Identificada apenas como Jade, ela prefere não divulgar o sobrenome, mas compartilha com frequência suas experiências em plataformas digitais como TikTok e YouTube.

Em seus vídeos, além de relatar o episódio que viveu, Jade também reflete sobre a finitude da vida e como sua visão sobre a morte mudou radicalmente desde aquele dia.

Desmaio no quintal deu início a um episódio crítico

Em uma publicação que chegou a ultrapassar 200 mil visualizações antes de ser removida, Jade relembrou os acontecimentos do verão de 2011.

Durante uma visita à casa de uma amiga, no estado de Wisconsin, ela estava no quintal fumando um cigarro quando começou a se sentir estranha.

“Naquele dia, o calor era sufocante e a umidade estava muito alta. Jade contou que começou a sentir náusea, tontura, boca seca e exaustão, até desmaiar no sofá da sala da amiga”.

Ao perceberem que ela não reagia, os amigos chamaram imediatamente os serviços de emergência. Jade foi levada de ambulância até um hospital da região.

Lá, os médicos constataram que ela havia sofrido uma parada cardíaca e estava sem sinais vitais. A paciente permaneceu clinicamente morta por cerca de três minutos até ser reanimada com o uso de um desfibrilador.

Diagnóstico trouxe explicações médicas para o episódio

Após ser estabilizada, Jade recebeu dois diagnósticos importantes: síndrome de Wolff-Parkinson-White e síndrome de taquicardia postural ortostática.

Ambas as condições interferem diretamente no ritmo cardíaco, podendo causar alterações severas nos batimentos. A mulher relata que, mesmo hoje, frequentemente sente como se seu coração fosse “pular do peito”, além de sofrer com tremores intensos e episódios de desmaio.

Ela acredita que o calor extremo daquela tarde foi o fator determinante para agravar seu quadro clínico e desencadear a insolação que levou à parada cardíaca.

Para Jade, o evento foi um ponto de virada em sua vida — tanto física quanto emocionalmente.

Fenômenos incomuns após a ressuscitação

Apesar de não ter tido visões do que muitos descrevem como “túnel de luz” ou encontros espirituais, Jade afirma que, durante os três minutos em que esteve sem vida, experimentou apenas um “vazio absoluto”.

No entanto, a partir daquele momento, passou a presenciar situações que desafiam explicações racionais.

Ela relata que relógios comuns param de funcionar assim que os coloca no pulso, e que até canetas vaporizadoras deixam de funcionar subitamente, mesmo com as baterias carregadas

Os eventos inusitados não pararam por aí. Jade diz ouvir vozes e ver figuras escuras e indefinidas. Com medo de estar perdendo a sanidade, instalou câmeras em sua casa na tentativa de registrar essas ocorrências e obter alguma explicação concreta.

Mudança na percepção sobre a morte

Apesar dos episódios perturbadores, Jade afirma que sua relação com a ideia da morte mudou drasticamente.

Se antes havia um medo constante de morrer, hoje ela vê esse temor como mais angustiante do que a própria experiência de morte.Segundo ela, o “nada” que sentiu nos três minutos sem vida foi mais reconfortante do que assustador.

“Hoje acredito que o medo da morte é pior do que a morte em si”, diz.

As reflexões que Jade compartilha online atraem seguidores curiosos com temas de espiritualidade, vida após a morte e experiências fora do corpo.

Embora os fenômenos relatados ainda não tenham explicação científica, seu caso se soma a outros tantos que levantam hipóteses sobre o que se passa na mente e no corpo humano quando a linha entre a vida e a morte é cruzada — ainda que brevemente.

O Segredo