MS Delas

Search
Close this search box.
32°C

Riedel apresenta à Simone Tebet projetos e ações para MS

Com a presença dos secretários de Estado de Mato Grosso do Sul, na reunião de trabalho realizada nesta segunda-feira (15), o governador Eduardo Riedel apresentou à ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet, diversas pautas, com destaque para assuntos relacionados ao meio ambiente, desenvolvimento e infraestrutura.

A preservação do Pantanal, uma preocupação do Estado e do Governo Federal, foi observada pela ministra no encontro realizado esta manhã no Receptivo do Governo, localizado Parque dos Estadual do Prosa e que contou ainda com a presença dos secretários Eduardo Rocha (Casa Civil), Hélio Peluffo (Seilog), Maurício Simões (SES), Jaime Verruck (Semadesc), Ana Nardes (SAD), Flávio César de Oliveira (Sefaz), e ainda Eliane Detoni (EPE) e Ana Carolina Ali (PGE).

Uma possível alternativa para garantir ações e recursos que visam a preservação do bioma é por meio de investimento de bancos multilaterais, que são intermediários financeiros internacionais e cuja propriedade é compartilhada entre Estados soberanos, que captam recursos nos mercados de capitais privados e de fontes oficiais.

“Nós sabemos que já perdemos, de forma definitiva, quase 65% das nossas águas do Pantanal nos últimos 35 anos. Dentro da previsão, lamentavelmente é a realidade. Falamos muito da Amazônia Legal, e óbvio que nós temos que falar, pois ela domina mais da metade do território nacional e é o grande problema de impacto ambiental no mundo. Mas, resolver o problema da Amazônia Legal leva anos, para não dizer pelo menos uma década. Nós temos condições de resolver o problema do Pantanal que é um bioma menor, mais frágil e que junto com o cerrado está causando grande preocupação para os organismos interacionais”, disse a Simone Tebet.

Para conseguir recursos específicos para a área do meio ambiente, o Estado deve elaborar um projeto, que terá apoio federal para ser encaminhado. “Nós temos que aproveitar esse momento que temos uma ministra de Mato Grosso do Sul, aproveitar que o Governo Federal voltou a se preocupar com a questão ambiental e sabe o dever de casa, sabe que se cuidar dos biomas virão bilhões de reais de fundos de investimento para o Brasil, especialmente para a Amazônia, e também para nós e para o Cerrado. Temos que aproveitar esse momento para cuidar e resolver um passivo muito grande que é a questão do Pantanal”, afirmou Tebet, pontuando que ainda não é possível detalhar os projetos que foram discutidos para a preservação do Pantanal e do Cerrado”, explicou a ministra.

Outra preocupação envolve o assoreamento do Rio Taquari, emblemático no Estado. A bacia do Taquari sofre há décadas com os problemas ambientais graves de assoreamento do rio, responsável pela inundação de milhares de hectares no Pantanal.

“Sabemos do problema do Rio Taquari, do assoreamento, e por isso já perdeu leito, nem sabemos mais qual é o leito do Rio Taquari, porque está todo assoreado. E a recuperação não é obra de um governo só, de um governo estadual. Estamos falando de algo em torno de R$ 500 milhões. E o Governo do Estado não tem esse recurso, mas os bancos internacionais sim e têm vontade de ajudar. Um bom projeto faz com que a gente consiga captar esse recurso de bancos multilaterais”, disse Tebet.

Mesmo sem a formalização de um projeto específico, a previsão é de que o rio recebe ações para mitigar os impactos ambientais que atingem a área há anos. “É uma obra que começa e não termina em um ano só. É uma obra que em três, quatro anos, nós podemos, ou o governador pode entregar, talvez a maior obra estratégica para o futuro de Mato Grosso do Sul e do Brasil que é a questão de resolver esse passivo ambiental. E resolver com isso um problema grande ali na área socioeconômica da região do Pantanal. Estamos iniciando esta conversa, os estudos vão ser levantados. Todos os projetos eu vim ouvir, levar os projetos para Brasília para ajudar junto aos ministérios”, explicou a ministra.

O governador Eduardo Riedel afirmou que a preservação ambiental também é uma das ações prioritárias da atual gestão. “Outras demandas que a gente tem no Estado, em discussão, são projetos estruturantes que a ministra colocou toda a interlocução que tem com os bancos de fomento. Por exemplo, Mato Grosso do Sul vai buscar financiamento específico para infraestrutura na questão ambiental. A gente tem um carinho muito grande com toda a estratégia para o Pantanal, o bioma tem 2/3 deles aqui no Mato Grosso do Sul. O projeto do Taquari, que interessa ao Governo do Estado e ao Governo Federal. E nós vamos trabalhar junto na estruturação de um grande projeto que se fala a tanto tempo em solucionar um problema e a gente quer ver isso avançar”, pontuou.

Rota Bioceânica

“Em relação ao novo programa de investimento (do Governo Federal), isso impacta diretamente nas decisões a serem tomadas em relação a quatro grandes rodovias federais do Estado, estou me referindo a BR-163, BR-262, BR-267 e BR-419 que estão em obras. E algumas dessas rodovias, também como a ministra disse, já tem recurso carimbado que está acontecendo. Por exemplo, a BR-419 está em obra, a alça de acesso a ponte de Porto Murtinho não está em obra, mas o processo de licitação já começou a ser rodado para junho, quando vai e abrir o projeto de execução de obra, são quase R$ 100 milhões, então as coisas estão em evolução”, disse Eduardo Riedel.

Redação

Você também pode gostar...