No fim do mês de fevereiro, a Santa Casa de Campo Grande começou a integrar a lista de instituições que fazem parte do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot), do Ministério da Saúde. Em Mato Grosso do Sul, o hospital é o único classificado para participar do novo programa que avalia os locais que realizam doação e transplantes de órgãos e tecidos no Brasil.
A publicação consta no Diário Oficial da União (DOU), do último dia 22, foi assinada pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES), responsável por acompanhar a qualidade dos serviços e os indicadores dos estabelecimentos de saúde selecionados. “Nós, do transplante renal, também alimentamos estes dados por meio do Sistema Nacional de Transplante, que deram subsídios para esta importante classificação”, destacou a responsável pelo Serviço de Transplante Renal da Santa Casa, Dra. Rafaella Campanholo.
Pelos próximos dois anos, Santa Casa está habilitada para o 1° Ciclo do Qualidot e após este período o hospital precisará atender aos critérios estabelecidos pelas portarias regulamentares exigidas para reavaliação da classificação. “Para Santa Casa é um salto de qualidade e, com certeza, nos motiva bastante para continuar a melhorar nosso serviço não só do transplante renal, mas como Organização de Procura de órgãos e também Banco de Olhos”, reforçou a Dra. Rafaella.
A Santa Casa possui o Serviço de Acolhimento Familiar, que conta com profissionais capacitados, que inicia suas ações desde a entrada dos pacientes com suspeita de morte encefálica, acolhendo primorosamente os familiares. E após a conformação do diagnostico, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) realiza a entrevista familiares para doação de órgãos e tecidos, se autorizados, trarão esperança para aqueles que aguardam por um transplante no Estado e no Brasil. Desde julho de 2017 o hospital passou a ser a sede da OPO.
“A Santa Casa tem um histórico de credibilidade no processo de doação pela qualidade que existe no cuidado aos pacientes. Além disso, todos os dados enviados ao Ministério da Saúde são bem completos, e ser selecionada é motivo de alegria. ”, finalizou a coordenadora médica da OPO, Dra. Patrícia Berg.
Redação