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Presidente do IDAMS aponta gestão Riedel “responsável por MS estar entre os estados mais favoráveis para o fomento de negócios”

O presidente do IDAMS – Instituto de Direito Administrativo de Mato Grosso do Sul –  João Paulo Lacerda da Silva, credita à gestão do governador Eduardo Riedel o fato de Mato Grosso do Sul ser um dos estados brasileiros mais favoráveis aos negócios, conforme o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE), de 2023. O levantamento foi feito pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). 

“O resultado dessa pesquisa só confirma o que nós já tínhamos dito no mês de outubro ao próprio governador de que Mato Grosso do Sul é uma terra de grandes oportunidades”, ressaltou João Paulo Lacerda, lembrando do encontro que teve com o governador e com o secretário da Segov, Pedro Caravina, para discutir as ações implementadas no Estado. 

“Com um secretariado bem estruturado, o bom desempenho do governo nestes primeiros meses está evidente. Fiz questão de destacar ao governador a solidez fiscal, o comprometimento ambiental e o olhar inovador da administração. Nosso Estado está, sem dúvidas, pronto e aberto para investimentos privados”, destacou. 

Além de Mato Grosso do Sul, o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual também incluiu no levantamento os estados de São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso e Santa Catarina como as Unidades da Federação mais favoráveis aos negócios no Brasil neste ano de 2023. O indicador, conduzido pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, apontou uma ligeira melhora na maioria dos estados brasileiros, mas com desempenho distinto para essas cinco unidades federativas, que ocupam as primeiras posições no ranking. 

O Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual 2023 compara a liberdade econômica das Unidades da Federação do Brasil e o quanto esses lugares são bons ambientes para os negócios, sendo que os estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Roraima, Tocantins e Piauí destacam-se pelas últimas colocações. Com base nos dados consolidados de 2021, o estudo identificou que a nota média do conjunto das unidades federativas subiu para 4,38, sendo que no relatório anterior essa nota era 4,06, aumento compatível com o ganho de algumas posições que o país obteve no Economic Freedom of the World 2023 (EFW 2023), do Fraser Institute.

Os estados com maior grau de liberdade econômica são aqueles que apresentam as menores taxas de tributação, maior liberdade no mercado de trabalho e o menor peso dos gastos do governo na economia. Conforme o estudo publicado, em média, essas unidades também costumam apresentar melhores indicadores econômicos, como PIB per capita e taxa de formalização do emprego.

Para o coordenador do CMLE, Vladimir Fernandes Maciel, a eficácia do processo de vacinação brasileiro e o começo da retomada das atividades econômicas no pós-Covid-19 foram fatores preponderantes para o resultado. “A imunização da população permitiu o retorno gradativo das atividades presenciais, o que impulsionou o consumo, a produção e o emprego no setor privado. Assim, as despesas públicas tiveram menor crescimento, com menos necessidade de gastos com sistema de saúde e de apoio, por exemplo”, ressaltou.

Vladimir Fernandes Maciel completou que, para o Brasil avançar mais posições no índice, é preciso superar alguns obstáculos que travam o desenvolvimento da economia. Ele citou o fato de o País ainda ser muito centralizado e a decisão de empreender em determinada localidade não levar em conta apenas o ambiente de negócios, mas também aspectos como infraestrutura, logística e tamanho de mercado consumidor.

Redação

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