A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos EUA) acompanha de perto o ciclo solar, que inclui a inversão do campo magnético do Sol. Este fenômeno natural ocorre aproximadamente a cada 11 anos, marcando o pico do ciclo solar, conhecido como máximo solar. Durante esse período, os polos magnéticos do Sol (norte e sul) trocam de lugar. A última inversão ocorreu em 2013, e a última ocorreu em 2024.
Como ocorre a inversão?
A inversão é resultado de mudanças na estrutura magnética do Sol. Durante o mínimo solar, o campo magnético solar tem uma forma dipolar, com polos magnéticos norte e sul bem definidos. À medida que o ciclo avança para o máximo, as linhas do campo magnético se tornam mais complexas e emaranhadas. Eventualmente, os polos se invertem. Este processo não é repentino, mas gradual, levando cerca de um a dois anos para se completar.
Consequências para a Terra:
Embora a inversão do campo magnético solar seja um evento natural e recorrente, ela traz algumas consequências para o nosso planeta:
- Aumento da atividade solar: Durante o período de inversão, o Sol apresenta maior atividade, com aumento na frequência de manchas solares, erupções solares e ejeções de massa coronal (CMEs). Essas explosões liberam grandes quantidades de energia e partículas carregadas no espaço.
- Impacto em satélites e sistemas de comunicação: As CMEs podem interferir em satélites de comunicação, GPS e redes elétricas, causando interrupções e até mesmo danos.
- Auroras boreais e austrais: As partículas carregadas do Sol interagem com o campo magnético da Terra, criando as belas auroras boreais (no hemisfério norte) e austrais (no hemisfério sul).
- Possível aumento na exposição à radiação: A inversão pode afetar temporariamente o campo magnético da Terra, que nos protege da radiação solar. No entanto, a atmosfera terrestre continua oferecendo uma proteção significativa.
É importante ressaltar que a inversão do campo magnético solar é um fenômeno natural que ocorre ciclicamente., e de que não há evidências que a inversão cause catástrofes na Terra. Vale destacar que os cientistas monitoram constantemente a atividade solar e seus potenciais impactos no nosso planeta.
*Com informações da NASA e Super Interessante.