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Bioparque Pantanal faz 1 ano como maior aquário de água doce do mundo e mais de 330 mil visitações

A partir da  inauguração do Bioparque Pantanal, em 28 de março de 2022, podemos afirmar ao mundo que o Pantanal de Mato Grosso do Sul, começa na capital, Campo Grande. Hoje o maior parque de água doce do planeta celebra aniversário de um ano, presenteando a população com o início da I Jornada de Pesquisa Científica, em cerimônia realizada na manhã desta terça-feira (28) no auditório do Bioparque. 

A solenidade de abertura reuniu diversas autoridades do Estado, como o ex-governador Reinaldo Azambuja que momentos antes da solenidade, gravou um vídeo lembrando que há um ano, em sua gestão, ele fez a entrega da obra.

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Arlei Caravina também participou do evento representando o governador Eduardo Riedel. 

Sucesso de público, entre as 330 mil visitações, o complexo de água doce já recebeu mais de 47 mil estudantes e turistas de 91 países.

“A proposta do espaço é ser orgânico, de experiência e conhecimento para todos. Tendo como base os pilares que sustentam o Bioparque conseguimos ser um local que vai além do lazer e contemplação, agregando experiência para cada um que passa por aqui”, comemora a diretora do empreendimento, Maria Fernanda Balestieri, que se orgulha das conquistas alcançadas em tão pouco tempo.

O Bioparque Pantanal é considerado hoje, o maior aquário de água doce do mundo, o maior aquário público do Brasil e o maior laboratório de Pesquisa da Ictiofauna Neotropical do mundo. Além disso, é o único aquário do País com controle de acessos e gerenciamento de sistemas automatizado.

Turistas e pesquisadores que vêm ao Mato Grosso do Sul, há um ano, o Bioparque Pantanal abriu as portas mostrando as belezas ao mundo. Um espaço que vai além do lazer e do turismo, o empreendimento se consolida como um centro de pesquisa e conservação de espécies, acessível para todos.

São 38 reproduções registradas, sendo duas destas de espécies que estão  ameaçadas de extinção. O complexo se destaca como aliado da preservação ambiental, garantindo que animais não desapareçam em razão dos impactos ambientais. Um exemplo de grande relevância é a reprodução do cascudo viola, uma espécie ameaçada de extinção, com o primeiro registro de reprodução no mundo.

Atualmente, o Bioparque conta com cerca de 40 mil indivíduos, sendo 355 espécies de peixes, duas espécies de répteis e uma espécie de anfíbio. Além disso, o local dispõe de 239 tanques, onde a maioria (168) são destinados exclusivamente para a pesquisa, conservação, bioeconomia e sustentabilidade. 31 tanques são de exposições, 38 ficam com animais na quarentena, um é destinado ao abastecimento e outro para reuso e descarte de efluentes.

Acessibilidade

No Bioparque Pantanal existe uma grande preocupação não apenas em receber as pessoas com deficiência e idodos, mas também acolhê-las em suas particularidades, e para isso oferece recursos e tecnologia assistiva que proporcionam autonomia e inclusão ao visitante.

O local tem em seu quadro de funcionários, profissionais capacitados por meio de protocolos de atendimento acessível, intérprete de libras, banheiros adaptados e todos os pavimentos com acesso a elevadores, centro de convenções com espaços reservados para cadeirantes e obesos, tanques com identificação braile, guia de visitação em braile, comunicação alternativa disponível por meio de tablets com audiodescrição e libras, bancada multimídia com computadores adaptados com software de leitor de tela, cadeiras de rodas, mapa sensorial para autistas, fila prioritária e cotas para pessoas com deficiência e idosos.

Investindo cada vez mais na acessibilidade para que todos os visitantes com deficiência visual tenham uma experiência ainda mais rica, o Bioparque Pantanal conta com o espaço Biotátil, um local que possibilita que pessoas cegas e de baixa visão conheçam por meio do tato, objetos que compõem a cenografia dos tanques, como pedras, areia, cascos, sementes e folhas. O espaço também conta com uma variedade de animais taxidermizados, como papagaio e jacaré.

O espaço Biotátil é uma implementação que integra o projeto “Bioparque para Todos, iguais na diferença”. Dentro do projeto que, já na sua terceira fase amplia, inova e aperfeiçoa atividades que proporcionarão uma experiência imersiva, faz com que os deficientes visuais enxerguem por meio do tato as riquezas do Pantanal e sintam a emoção do momento durante a visita.

Inúmeras implementações já foram feitas, nós queremos que as pessoas sintam a emoção do momento e consigam vislumbrar, ainda que pelo toque, as riquezas do nosso Pantanal”, explicou a responsável pelo empreendimento.

Olga Mongenot

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