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Presidente Jerson Domingos destaca boas práticas de sustentabilidade do TCE em seminário internacional  

As “Boas Práticas de Sustentabilidade do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul” foram amplamente explanadas pelo presidente do TCE-MS, conselheiro Jerson Domingos, na programação da tarde desta quarta-feira (8), do II Seminário Internacional de Justiça Restaurativa e Meio Ambiente, realizado no auditório do Bioparque Pantanal.

Ao iniciar sua apresentação, o presidente Jerson Domingos expressou gratidão à juíza federal Raquel Domingues do Amaral, coordenadora científica e pedagógica do Seminário, por trazer o evento internacional para a Capital de Mato Grosso do Sul.

“Além do compromisso de fiscalizar a correta e boa aplicação do erário pelos gestores públicos, a Corte de Contas de Mato Grosso do Sul tem cumprido com o seu compromisso constitucional na defesa do meio ambiente e com a sustentabilidade”, afirmou o conselheiro Jerson Domingos. Destacando a relevância de discutir questões ambientais, especialmente considerando os desafios enfrentados pelo País, principalmente os relacionados ao Pantanal.

Entre as boas práticas de sustentabilidade, o presidente da Corte de Contas pontuou uma boa prática realizada no controle externo – a medida cautelar expedida pelo Tribunal de Contas, em 25 de agosto de 2023, autorizando intervenções emergenciais para que as obras iniciadas em estradas no Pantanal suportem o período de chuvas. Para isso, ele usou recursos de imagens coletadas pelos técnicos do TCE-MS na fiscalização em 2023.

“A questão é relevante e merece a maior atenção do TCE e da sociedade diante do possível dano ao patrimônio público que é o nosso Pantanal, uma vez que é a maior planície inundável do mundo, com extensão de 90 mil quilômetros quadrados”, afirmou o conselheiro Jerson Domingos pontuando que os programas de desenvolvimento para a região devem ser sustentáveis.

“Para realizar uma obra desse porte, como uma estrada no meio do Pantanal, tem que ser observadas sempre a necessidade de conservação do bioma local, obras que devem estar sempre sustentadas em estudos técnicos que demonstrem os impactos ambientais, com medidas de compensação ao meio ambiente”, explicou o presidente da Corte de Contas e ainda completou.

“Conforme o mandamento no art. 71 da Constituição Estadual, o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, no exercício do controle externo, a tutela do patrimônio público da forma mais ampla possível, fiscalizando inclusive os recursos relacionados à gestão ambiental. Temos um compromisso inalienável com o desenvolvimento sustentável. Para isso, é preciso pavimentar o caminho social aliado ao respeito com o meio ambiente”, finalizou o presidente.

O evento é uma realização do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Tribunal de Justiça (TJMS) e Governo de MS, com o apoio do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

Durante dois dias, a programação do seminário segue com diversas atividades, incluindo oficinas e workshops, com a participação de especialistas de renome nacional e internacional.

Olga Cruz

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