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“Quero fazer um mandato que traga resoluções para MS – estou pronto para a batalha” 

A declaração foi feita pelo deputado estadual eleito, Pedro Pedrossian Neto (PSD), em entrevista ao Grupo Feitosa de Comunicação, na última segunda-feira, 30 de janeiro.

De acordo com Pedrossian, antes mesmo de tomar posse na próxima quarta-feira, dia 1º de fevereiro, e iniciar oficialmente o mandato, na entrevista, ele declarou que “informalmente” já começou a trabalhar. 

“Semana passada estive em Brasília, fui buscar alguns contatos e firmar parcerias estratégicas para que a gente possa fazer um mandato bastante resolutivo. Estou com muita vontade de trabalhar, fazer um mandato que traga resoluções para Mato Grosso do Sul, estou pronto para a batalha”.

Durante a campanha, ele destacou que uma de suas principais bandeiras a ser defendida na ALEMS seria a Saúde Pública, e na entrevista, Pedrossian Neto ratificou. “Tenho dito que precisamos fazer o enfrentamento de diversas questões aqui no Estado, principalmente com relação aos investimentos nessa área que ainda estão em patamares menores do que o necessário para que Campo Grande e os outros 78 municípios também possam oferecer uma saúde pública satisfatória à população”.

Pedro Pedrossian Neto lembrou especialmente dos problemas enfrentados pela Santa Casa de Campo Grande. Ressaltou que a Santa Casa é o maior hospital público de Mato Grosso do Sul, respondendo por 1/3 dos atendimentos ambulatoriais e hospitalares do Estado. “A situação da Santa Casa, é um caso que conheço muito bem, quando fui secretário municipal de Finanças da Capital nos últimos cinco anos, tratei diretamente com a diretoria da entidade sobre esse assunto. É o hospital mais resolutivo e, ainda assim, é o que enfrenta muitas dificuldades financeiras, principalmente em relação ao endividamento. Hoje, a Santa Casa deve para bancos cerca de R$ 500 milhões, um valor significativo que sufoca o hospital, pois paga uma taxa de juros muito elevada e sem nenhum tipo de diferenciação nesse sentido mesmo sendo filantrópico”.

Em Brasília, conforme ele, não tratou apenas do caso da Santa Casa da Capital, mas também do Hospital do Câncer José Abrão e da Maternidade Cândido Mariano, bem como de outras unidades hospitalares, principalmente os filantrópicos que se encontram em situação financeira complicada. “Em Brasília, tive audiência no Ministério da Fazenda para tratar sobre o refinanciamento das dívidas desses hospitais, pedindo uma taxa de juros diferenciada”.

Na entrevista ele revelou que o BNDES, quando vai financiar uma obra de infraestrutura, como uma rodovia ou um metrô, cobra taxas de juros de 6 a 7%, enquanto os demais bancos vão tratar dos financiamentos para os hospitais filantrópicos cobram taxa de juros de 15%. “Por isso, nós estamos negociando a criação de uma solução que não será apenas para a Santa Casa da Capital, mas para todos os hospitais filantrópicos do Brasil. Para que eles tenham um alívio no pagamento de juros e um alongamento das suas dívidas”.

Assista na íntegra pelo link – https://www.youtube.com/watch?v=SjI-0BQmBGs

Redação

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